Introdução: Atualmente, há um aumento da demanda por instituições de longa permanência pelos idosos e aumento do ônus físico-emocional dos cuidadores. Objetivo: Descrever o perfil sociodemográfico dos cuidadores das instituições de longa permanência para idosos (ILPI) de Itaúna (MG) e avaliar a relação entre sintomas depressivos, qualidade de vida e ansiedade. Métodos: Foram incluídos os cuidadores formais das duas ILPIs do município. Os instrumentos utilizados foram: entrevista sociodemográfica, avaliação da qualidade de vida, ansiedade e sintomas depressivos. Resultados: Dos 25 cuidadores, mais de 50% são do sexo feminino, sedentários, casados e com ensino fundamental incompleto; 48% e 92% dos cuidadores apresentam sintomas depressivos e ansiedade, respectivamente. Houve correlação negativa entre sintomas depressivos e qualidade de vida; e correlação positiva, entre sintomas depressivos e ansiedade. Conclusão: Os resultados confirmaram que é necessária uma abordagem multidisciplinar dos problemas de saúde dos cuidadores para que possam cuidar melhor dos idosos institucionalizados.
A atividade física constitui um meio que auxilia na prevenção e tratamento de várias doenças. Os objetivos do estudo foram traçar o perfil sociodemográfico e clínico dos idosos comunitários praticantes e não praticantes de atividade física e verificar a influência da atividade física na intensidade da dor crônica e na capacidade funcional desses indivíduos. Foi realizado um estudo transversal com 48 idosos portadores de dor crônica no município de Itaúna/MG, divididos em dois grupos: praticantes de atividade física (F) não praticantes (NF). Os idosos foram submetidos ao Mini-Exame do Estado Mental, a um questionário sociodemográfico e clínico, à Escala de Depressão Geriátrica Abreviada (GDS); à Escala Visual Analógica de Dor, ao Questionário da Avaliação da Saúde (HAQ) e ao Teste de Desempenho Físico Modificado (TDFM). Os dados obtidos confirmaram que a prática de atividade física diminui as queixas de dor crônica, melhorando a capacidade funcional do idoso e, possivelmente, a convivência social do indivíduo idoso. Confirmaram também a feminização da população idosa no Brasil, a grande prevalência de sintomas depressivos e a complexidade da dor crônica a qual interfere desfavoravelmente na qualidade de vida do idoso.Palavras-chave: envelhecimento, dor crônica, atividade física, capacidade funcional.
O envelhecimento acarreta alterações fisiológicas, tais como sarcopenia, alterações no equilíbrio e marcha o que aumenta o risco de quedas. Diversos recursos terapêuticos têm sido utilizados na prevenção de quedas. Uma das modalidades evidenciadas recentemente é a prática de exercícios sobre uma plataforma vibratória. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios sobre a plataforma vibratória na força muscular, equilíbrio e desempenho de marcha em idosas, e comparar com um grupo controle que realizou o mesmo protocolo de exercícios no solo. Foi realizado um estudo experimental duplo cego com 24 idosas comunitárias na cidade de Itaúna/MG, aleatorizadas em dois grupos: grupo experimento (GE)e grupo controle (GC). As idosas foram submetidas ao teste Mini Mental, responderam um questionário sociodemográfico clínico e realizaram o teste de Preensão Palmar. A autoeficácia relacionada às quedas foi avaliada pela versão brasileira do questionário Falls Efficacy Scale-International (FES-I) e para o desempenho físico dos membros inferiores foi utilizado o Short Physical Performance Battery (SPPB) versão brasileira. Foram observadas diferenças significativas após a intervenção em ambos os grupos. Na análise entre grupos, os resultados sugeriram que os exercícios sobre a plataforma vibratória apresentam benefícios superiores aos realizados em solo, porém, sem diferenças significativas (p > 0,05). Assim, a plataforma vibratória pode ser considerada um recurso efetivo na prevenção de alterações funcionais relativas ao processo de envelhecimento.Palavras-chave: envelhecimento, idoso, equilíbrio postural, quedas.
Objetivo: Avaliar a prevalência de sintomas osteomusculares, sintomas depressivos e ansiedade entre os cuidadores das instituições de longa permanência para idosos (ILPI) de Itaúna/MG. Métodos: Foram incluídos todos os cuidadores que auxiliavam os idosos na realização das atividades básicas ou instrumentais de vida diária. Avaliações: Questionário sociodemográfico, Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares, Inventário de Depressão de Beck e Inventário de Ansiedade Traço-Estado. Resultados: Foram entrevistados 25 cuidadores, a maioria do sexo feminino, casados e com ensino fundamental incompleto. A média de idade dos cuidadores foi de 46 anos. A média de remuneração mensal foi de R$ 598,04. Percebeu-se alta prevalência de sintomas osteomusculares, destacando-se nos ombros e na coluna lombar. 48% dos cuidadores apresentaram sintomas depressivos e os níveis de ansiedade variaram de 64% a 92% entre os cuidadores. Conclusão: É importante que os dirigentes das ILPI estejam atentos ao suporte de saúde e assistência social aos cuidadores, otimizando, assim, a assistência ao idoso, oferecendo-lhes melhor qualidade de vida.Palavras-chave: cuidadores, instituição de longa permanência para idosos, dor, ansiedade, depressão.
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