Objective: to identify experiences and feelings on the organ donation process, from the
perspective of a relative of an organ donor in a transplant unit. Method: this was exploratory research using a qualitative approach, performed with seven
family members of different organ donors, selected by a lottery. Sociodemographic
data and the experiences regarding the donation process were collected through
semi-structured interviews. The language material was transcribed and submitted to
content analysis. Results: poor sensitivity of the medical staff communicating the relative's brain death -
the potential donor - and the lack of socio-emotional support prior to the
situation experienced by the family was highlighted by participants.Conclusions: the study identified the need to provide social-emotional support for families
facing the experience of the organ donation process. From these findings, other
care and management practices in health must be discussed to impact the
strengthening of the family ties, post-donation, as well as the organ procurement
indexes.
ResumoO acidente de trabalho é tema importante para a formação de profissionais de saúde. Objetivo do estudo foi descrever a caracterização social dos pacientes e suas relações de trabalho. Método: Trata-se de relato de experiência no período de janeiro a agosto de 2015 utilizando as fichas de atendimentos de 13 pacientes que sofreram acidente de trabalho em finais de semana e foram internados no hospital. O perfil social e as relações de trabalho dos pacientes foram identificados pelo estagiário, à análise da amostra foi por frequência e descritiva. Resultados: 99% eram do gênero masculino, 1% feminino; 69% dos vitimados eram casados, 23% solteiros e 8% viviam em união estável; da faixa etária produtiva entre 25 a 39 anos, possuindo vínculo formal de trabalho -carteira assinada. Os tipos de acidentes: 54% ocorreram durante o percurso de ida ou retorno do trabalho, 46% no exercício do trabalho, dos quais 38% parecem ter tido seus direitos violados por não terem a informação quanto à comunicação do acidente pela empresa, enquanto que 62% já haviam sido comunicados a Previdência Social. Conclusão: As contribuições deste estudo se inscrevem em duas dimensões: o olhar do aluno acerca das condições do trabalho na sociedade contemporânea e sobre o trabalho profissional identificando as repercussões na dinâmica familiar e socioeconômica. As condições de trabalho provocam agravos à saúde, como apresentado neste estudo os acidentes foram provocados em sua maioria no trajeto ao trabalho, apontando para os riscos da mobilidade e das condições que a envolvem.Palavras-chave Estágio. Acidente de trabalho. Saúde. Serviço social.
Objetivo: Constatar a percepção das famílias não doadoras quanto ao atendimento recebido durante a hospitalização de seu ente querido, o doador não efetivo, bem como conhecer as necessidades dos cuidados requisitados por familiares que vivenciaram esse processo. Método: Estudo exploratório de abordagem qualitativa, tendo sido entrevistados mediante sorteio dez familiares que recusaram a doação de órgãos e tecidos no ano de 2015. Através de entrevistas semiestruturadas, foram coletados dados sociodemográficos dos familiares e relativos à experiência familiar do internamento de seus entes queridos. O material do discurso foi transcrito e submetido à análise de conteúdo temático. Resultados: Foram encontradas as categorias: insatisfação familiar com os serviços prestados nas unidades de emergência, percepção da necessidade de apoio psicológico e social manifestado pela família não doadora, necessidade de humanizar o processo de doação e sugestões apontadas pelos familiares para melhorar o processo de doação. Conclusões: Os participantes apontaram falhas no atendimento do potencial doador desde o primeiro atendimento prestado nas unidades de emergência, relacionadas à competência técnica e humanística; observou-se maior necessidade em humanizar as relações entre os profissionais de saúde e os familiares nos ambientes de cuidados intensivos, que mantiveram limitação para horário e número de visitas e no esclarecimento de informações aos familiares; constatou-se adoecimento dessas famílias e ausência de suporte socioemocional após vivenciarem esse processo. Ademais, acreditamos que práticas de atenção à saúde poderão ser discutidas, para ampliar a consciência social sobre essa temática e garantir cuidado a essas famílias, podendo contribuir para melhora dos índices de doação no Brasil.
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