O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de sintomas ansiosos, depressivos e de estresse, bem como o consumo de antidepressivos e ansiolíticos entre adultos jovens durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Trata-se de um estudo transversal realizado online pelas redes sociais envolvendo indivíduos entre 18 e 35 anos. Os participantes responderam um questionário sociodemográfico e foram indagados sobre o uso de ansiolíticos e antidepressivos. A saúde mental foi avaliada através da escala DASS-21. A amostra foi composta por 349 participantes de ambos os sexos, sendo que 71 (20,3%) fizeram uso de antidepressivos e/ou ansiolíticos durante a pandemia. Destes, 20,5% faziam uso de ansiolíticos, 31,8% antidepressivos e 28,4% de ambos concomitantemente. O principal medicamento ansiolítico relatado foi o clonazepam, e o antidepressivo, a fluoxetina. Sobre a saúde mental, foi encontrada uma prevalência de 27,5% de sintomas ansiosos, 31,8% depressivos e 30,7% de estresse. Os resultados também mostram que as prevalências de sintomas depressivos e de estresse chegaram a 51,3% e 50,0%, respectivamente nos participantes que anteriormente à pandemia já faziam uso de medicamentos para controle da depressão, já nos participantes que relataram consumir medicamentos para o controle de ansiedade, anterior a pandemia, a prevalência de sintomas ansiosos foi de 61,0%, depressivos 56,4% e de estresse 57,1%. Assim, foram encontradas elevadas prevalências de transtornos mentais bem como o uso de medicamentos, servindo tais achados de alerta para o desenvolvimento de intervenções específicas.
Objetivo: compreender a relação da fé e/ou espiritualidade no enfrentamento do adoecimento. Método: estudo qualitativo, descritivo e exploratório, realizado com 18 pacientes internados na clínica médica de um hospital universitário no Sul do Brasil. As informações foram coletadas de setembro a outubro de 2019, através de instrumento semiestruturado e categorizadas por meio de análise temática. Resultados: a fé e/ou espiritualidade são recursos importantes evidenciada entre pacientes durante o processo de adoecimento e se manifestam de forma individual podendo variar de acordo com cada cultura, crenças e vivências. Conclusões: a fé e/ou espiritualidade está presente em todos os entrevistados e se fortalece quando alguma doença ameaça modificar a vida. Logo, cabe aos profissionais da saúde reconhecerem esse potencial e incluí-la no plano de cuidado, tornando-o mais humanizado.
O objetivo da pesquisa foi conhecer o perfil das vítimas de traumatismo cranioencefálico atendidas em um pronto socorro do sul do Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo, com caráter retrospectivo, descritivo e transversal realizado por meio de fichas de atendimento de pacientes que deram entrada no serviço, por esse trauma, em 2018. Dos 711 pacientes, 63,2% era do sexo masculino, na faixa etária de 0 a 12 anos (38,7%), a maioria residente na cidade de Pelotas (78,8%), sendo o turno da noite, o que mais registrou casos (43,7%). Quanto à gravidade, o TCE leve predominou (53,6%). Neste estudo, ganharam destaque as quedas, representando 53,7% dos casos, seguido pelos acidentes de trânsito, com 24,6%. Entende-se que o TCE atinge, com maior frequência, as crianças, em virtude do supervisionamento ineficaz, reforçando a necessidade de mais pesquisas acerca do assunto.
Trata-se de uma revisão narrativa de literatura que objetivou conhecer de que forma a enfermagem contribui na assistência oncológica no que se refere ao atendimento espiritualizado nos últimos dez anos, e quais resultados apresentou. A busca dos artigos foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram encontrados 42 artigos e, com filtros que resultaram em onze estudos os quais responderam à questão pesquisa. A espiritualidade envolve cuidado, atenção, empatia, conforto espiritual e de emoções. Diferencia-se de religião pelo fato desta ser baseada em crenças, rituais, cultos e dogmas estabelecidos no cotidiano da pessoa e da família. É nos momentos de instabilidade emocional, doença e morte que os indivíduos procuram explicações e uma razão do porquê estão vivendo tal situação. É notável o despreparo de grande parte da equipe de saúde para lidar com as situações emocionais e, sobretudo, espirituais dos pacientes e seus familiares/cuidadores. Entender as particularidades dos indivíduos não é processo fácil, porém, se faz de extrema necessidade devido às possíveis situações vivenciadas. Dessa forma, entende-se que é fundamental incorporar a temática na formação e qualificação profissional, a fim de melhorar a qualidade da assistência prestada em saúde, resguardando os valores morais, éticos, biopsicossociais, religiosos e espirituais dos indivíduos.
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