Os sistemas adesivos são responsáveis por promover a união entre o substrato dental e a restauração propriamente dita. Desde Buonocore, estes materiais sofreram importantes transformações. Diante disso, o presente estudo tem por objetivo revisar a literatura sobre as classificações, principais características e ação dos sistemas adesivos atuais. Trata-se de um estudo descritivo qualitativo, realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos publicados nos últimos 11 anos. Os sistemas adesivos convencionais são considerados complexos na pratica clínica. Já os autocondicionantes apresentam maior facilidade de aplicação que o anterior e boa adesão quando realizado o condicionamento ácido seletivo do esmalte. Enquanto isso, os adesivos universais apresentam uma composição mais complexa com a mistura de monômeros hidrófilos e hidrofóbicos que promovem adesão química ao dente. Quanto aos adesivos autocondicionantes de etapa única, a dupla aplicação da camada de adesivo pode melhorar a força e a qualidade da adesão. O adesivo universal possui potencial de ligação química como um benefício adicional, que depende de alguns monômeros funcionais. Dentre eles, o mais notável é o 10-metacriloiloxidecil-di-hidrogênio (10-MDP ou MDP), um monômero de fosfato que se liga ionicamente à dentina. Os adesivos universais demonstram bons resultados de resistência de união em dentina já condicionada ou não. Sem ataque ácido seletivo, os adesivos autocondicionantes são inferiores aos convencionais, já em esmalte preparado, ambos são equivalentes. Atualmente é possivel selecionar o melhor sistema adesivo para cada realidade clínica, atingindo bons resultados mesmo quando se tem limitações de tempo ou de recursos em seu local de trabalho.
Atualmente, a disponibilidade de uma ampla variedade de adesivos universais torna difícil aos clínicos escolher o sistema correto para diferentes situações de adesão ao substrato dentinário. Este trabalho apresenta uma revisão sistemática que avaliou a qualidade da camada híbrida criada pelas diferentes estratégias de aplicação de sistemas adesivos universais, no modo autocondicionante e no modo de condicionamento e lavagem, com o objetivo de investigar se as diferenças observadas na camada híbrida são significativas para a prática clínica. Assim, dois revisores realizaram uma pesquisa bibliográfica até dezembro de 2022 na base de dados eletrônicos PubMed (MedLine). Apenas estudos in vitro que avaliaram a qualidade da camada híbrida por meio de microscopia confocal de varredura a laser e que relataram o efeito do uso dos adesivos universais na qualidade da camada híbrida da dentina foram incluídos. Verificou-se que o modo de aplicação dos adesivos universais influencia na qualidade da camada híbrida. Os adesivos aplicados no modo condicionamento e lavagem apresentam a camada híbrida mais espessa e com maiores prolongamentos nos túbulos dentinários. Entretanto, adesivos universais autocondicionantes demonstram uma maior longevidade devido à sua interface resina-dentina ser mais resistente ao envelhecimento associado ao fato de que estudos demonstram que uma abordagem de condicionamento prévio à aplicação do sistema adesivo não melhora a resistência de união. A partir desses resultados podemos concluir que a abordagem autocondicionante consiste na opção mais vantajosa para aplicação em dentina, uma vez que proporciona maior longevidade, menor possibilidade de nanoinfiltração e degradação da camada híbrida com o envelhecimento.
As resinas compostas estão presentes a mais de 50 anos na Odontologia, sendo frequentemente aprimoradas devido a sua ampla demanda e versatilidade clínica. Sua principal utilização consiste em restaurações diretas, sobretudo devido a alta demanda estética atual tornando se um material de primeira escolha. Contudo, a grande variedade de resinas e suas diferenças quanto as propriedades de cada produto disponível no mercado podem tornar difícil a tomada de decisão sobre qual compósito utilizar durante a prática clínica. As resinas macro particuladas apresentavam boa capacidade mecânica, no entanto, baixa lisura superficial dificultando polimento, sendo mais susceptível a pigmentação. Micro particuladas exibem ótimas propriedades estéticas e lisura superficial, polimento e brilho, contudo, menores propriedades mecânicas. As resinas híbridas e micro híbridas aliam propriedades mecânicas e estéticas satisfatoriamente, o que leva alguns autores a mencioná-las como materiais restauradoras universais. Já as nanoparticuladas ou nanohíbridas foram introduzidas com o objetivo de melhorar ainda mais as propriedades das resinas híbridas, também apresentando ótimas características estéticas e mecânicas. Recentemente as resinas bulk-fill surgem com a premissa de praticidade clínica aliada a propriedades semelhante às resinas tradicionais. Tem-se como objetivo deste trabalho, informar sobre as resinas compostas, de acordo com suas partículas de carga, vantagens, desvantagens e indicações.
A articulação temporomandibular que é parte do sistema estomatognático, é a única articulação móvel do crânio, responsável por envolver a mandíbula a dois ossos diferentes localizados no crânio (ossos temporais direito e esquerdo). Estudos Eletromiográficos (EMG), demonstram a importância da desoclusão em canino, isso ocorre devido a redução da atividade muscular durante movimentos mastigatórios. Músculos como masseter e temporal reduziram atividade em latero protrusão quando a guia canina era realizada levando a uma redução do aparecimento de atividades parafuncionais. O presente trabalho tem por objetivo revisar a literatura sobre a guia canina e sua relevância clínica, a fim de difundir conhecimento na comunidade acadêmica. O canino foi apontado como o dente ideal para o movimento de lateralidade por suas características anatômicas, envolvendo raízes volumosas, quantidade de suporte ósseo e disposição no arco dentário. A guia canina evita contato nos dentes posteriores, principalmente sobre o lado de balanceio.
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