Resumo:Este texto discute a proibição da maconha no Brasil, iniciando por uma visão histórica do uso do cânhamo desde o Paleolítico até os primeiros livros impressos e as Grandes Navegações. Em seguida, são abordadas as leis penais brasileiras e suas transformações ao longo das condições da Colônia, Reino Unido, Império e República, enfatizando a marca racista que séculos de regime escravocrata deixam no imaginário social. Após a abolição da escravatura e a proclamação da República, concomitantemente à imigração europeia e ao desejo de 'embranquecer' a sociedade brasileira, o racismo passou a se sustentar sobre as bases pseudocientíficas do pensamento Lombrosiano, que chegaram através de autores Positivistas. Finalmente, são reportados os fatos mais marcantes do proibicionismo em relação às drogas e as mudanças no campo legal ao longo dos séculos XX e XXI, relacionando-os ao relevante papel das Marchas da Maconha no Brasil e no mundo. Palavras-chaveMaconha; poder punitivo; História do Brasil; racismo; direito penal Marijuana Prohibition in Brazil and Slavery Historical Roots Abstract:The subject of this paper is marijuana prohibition in Brazil. It begins with an overall view of the use of hemp from the Paleolithic to the early printed books and Great Navigations seafaring. Then, we discuss Brazilian penal law and its changes during Colony, Portuguese United Kingdom, Empire and Republic, pointing out the racist mark on Brazilian social imaginary after centuries of slavery practices. With the abolition of slavery and the proclamation of Republic, while European immigration was stimulated as a way of "whitening" Brazilian society, racism was supported by the pseudoscientific ideas of Lombroso, brought by Positivist thinkers. Finally, recent facts in this field are reported including penal law changes during the XX and XXI centuries pointing out the relevance of National and Global Marijuana March Movement in this process.
This article is from online and personal conversations between members of the Dis-Performing: Disability and Performance Working Group following the graduate student initiative Convergence: Unsettling the Americas: Radical Hospitalities and Intimate Geographies, in Toronto, Ontario, the territory of the Huron-Wendat, the Seneca, and the Mississaugas of the Credit River. As members, allies, artists, researchers, and advocates of Deaf and disability communities, we all experience hospitality and accessibility in many different ways—whether hosting or guesting. This article explores our stories and perspectives on this during and since the Convergence event on 5–7 October 2017. As artists and individuals passionate about creating accessible for all, we discovered the importance of being in relationship with one another to create meaningful conditions of accessibility, beyond concepts of accommodation that put the labour on those needing to advocate for themselves. This article shares the complexities of these relationships through considerations of hosting failures, ethics of creating protocols, interanimation, micro-protections, care, slowness, and the process of invitation. We share strategies we took as a group, and as individuals, to find meaningful spaces and time to host and guest ourselves, both within and outside our working group For us, disability generates different ways of understanding the world, experiencing hospitality, and how to (be) both guest and host.
A questão do culto ao corpo nas sociedades contemporâneas do Ocidente é enfocada a partir das práticas de atividade física. A revisão teórica percorre a trajetória do sujeito moderno desde seu advento até a atualidade, discutindo noções fundamentais da Sociologia para a compreensão do fenômeno da cultura somática.A pesquisa de campo buscou conhecer a relação dos sujeitos com seus corpos e optou pela metodologia qualitativa, combinando questionário e entrevistas em profundidade. Pessoas de diferentes níveis socioeconômicos foram abordadas em quatro locais de prática de caminhada e ginástica de Brasília (DF): duas pistas ao ar livre e duas academias.Os dados obtidos são relacionados às discussões teóricas, assim como são expostos os pontos em comum e as peculiaridades entre os diferentes locais de prática.Palavras-chave: culto ao corpo, atividade física: academias e caminhada, narcisismo, lazer, consumo, classes sociais, Brasília.
O texto relata uma experiência de colaboração entre Aderbal Ashogun Moreira, mestre da cultura tradicional de matriz africana (Candomblé), o Departamento de Arte Corporal (Dança) da Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em novembro de 2012. O mestre ensinou canto, dança, toque, mitologia, línguas, medicina, fitoterapia, cromoterapia, comida sagrada, arte sacra e práticas tradicionais sustentáveis. O principal objetivo foi diminuir a distância entre saberes tradicionais e convencionais, valorizando e difundindo a cultura afro-brasileira como fonte de um conhecimento ainda hoje invisibilizado por séculos de opressão pelos colonizadores europeus. Por conta desta confluência de saberes e práticas, estabelecemos um diálogo o conceito de “Polifonia”, de Bakhtin e a Pedagogia Griô (Pacheco/Caires).
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