RESUMO Neste artigo discutimos as experiências de um projeto de ensino/extensão, com foco em reflexões acerca do corpo no ambiente escolar. Apresentamos um relato de oficinas realizadas entre o final de 2019 e o primeiro ano da pandemia, com uma turma do ensino médio de um colégio de aplicação, vinculado a uma universidade pública do Rio de Janeiro. O fio condutor partiu da pergunta “O que pode um corpo?”, buscando problematizar como esses/as estudantes vinham constituindo os processos de “ser corpo” e como lidavam com isso na vida escolar. O projeto se orientava a cada encontro pelas narrativas discentes, provocando formas outras de pensar e sentir o corpo e produzindo, coletivamente, possibilidades de ampliar os modos de ver e sentir os corpossujeitos.
Este relato tem como objetivo apresentar a experiência do Projeto de ensino “O que pode um corpo?” que acontece na Universidade Federal Fluminense desde 2018. O relato tem como foco o trabalho desenvolvido com alguns jovens do ensino médio do Colégio Universitário Geraldo Achilles Reis (COLUNI). São encontros em forma de Oficinas planejadas e realizadas a partir de discussões que envolvem as juventudes e que transbordam para as aulas de Educação Física, como por exemplo, as problematizações acerca dos modelos e padrões corporais. A proposta é discutir a ausência de oportunidades para corpos periféricos que estão ocupando a educação pública, e as potencialidades desses corpos marginalizados pela sociedade. O projeto busca ampliar as visões acerca das potencialidades de corpos diversos, e o mesmo tem continuidade no ano de 2020.
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de relatar os desdobramentos de um Projeto de Ensino realizado pelo Instituto de Educação Física da Universidade Federal Fluminense. Aqui descrevemos as oficinas desenvolvidas na Escola Municipal Anísio Teixeira, a partir da demanda que identificamos no primeiro encontro realizado. O relato está baseado em registros ordenados dos eventos que aconteceram na escola no ano de 2019, totalizando quatro oficinas. Nestes encontros ficou evidenciado que precisaríamos trabalhar as relações étnico-raciais, apresentando algumas referências e personagens negros para que se reconhecessem e se sentissem parte de uma cultura, no caso a afrodescendente e afro-brasileira.
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