Objective: to know the perception of health professionals about the records produced in the detection of symptomatic respiratory symptoms of tuberculosis. Method: a qualitative study carried out in the municipalities of Sapucaia do Sul and Pelotas (Rio Grande do Sul state). Data were collected between January 2013 and March 2014 with 37 health workers through a semi-structured interview and analyzed in light of the Bardin Content Analysis. Results: three categories emerged, one of which pointed out the potentialities of tuberculosis detection records for case follow-up and two verified the obstacles related to inadequate, excessive duplication of information, requiring physical space for storage and loss of data. records. Conclusion and implications for the practice: the professionals recognize the importance of registries in the detection of tuberculosis, but point out obstacles that make it impossible to apply them in daily life. This information can help municipal managers to reassess the instrument by making advances in the operability of registries in the detection of tuberculosis.
Objetivo: identificar o perfil das pessoas com tuberculose em relação ao comportamento de busca por atendimento diante dos primeiros sintomas da doença. Método: estudo quantitativo desenvolvido em quatro municípios do Rio Grande do Sul entre 2013 e 2014, com aplicação de questionário estruturado às pessoas com tuberculose pulmonar que iniciaram o tratamento no período. Análise dos dados realizada no software Statistica 12, utilizando-se estatística descritiva. Resultados: o serviço de saúde mais procurado foi o pronto atendimento (35,7%). Quanto ao perfil, houve predomínio do sexo masculino (58,7%), cor da pele branca (59,8%), viviam sem companheiro (67,4%), escolaridade inferior a 8 anos (75,0%), emprego formal (41,3%), renda de 1 a 2 salários mínimos (43,5%). Conclusão: houve diferenças no perfil de acordo com o comportamento de busca por atendimento, e destaca-se que conhecê-lo é essencial para o planejamento de ações de diagnóstico precoce.
A tuberculose pulmonar é um grave problema de saúde pública e o acesso à detecção precoce da doença é fundamental para o controle. Assim, o objetivo deste estudo foi analisar o acesso geográfico e a utilização de serviços de saúde para a detecção da tuberculose pulmonar. Para isso, foram analisadas as distâncias entre o domicílio das pessoas com tuberculose e os serviços de saúde utilizados, a partir do georreferenciamento dos endereços dos domicílios e dos serviços de saúde. Considerou-se como acesso facilitado aqueles localizados em uma área até 800 metros da residência e de difícil acesso aos que estão mais distantes. Utilizou-se estatística descritiva e teste do qui-quadrado com análise de resíduos. Verificou-se que a maioria das pessoas com tuberculose tinha fácil acesso geográfico (91%), utilizava os serviços de difícil acesso para o primeiro atendimento (74,6%) e para a obtenção do diagnóstico (86,5%). Além disso, as pessoas com tuberculose residiam nas proximidades das unidades básicas de saúde, permitindo a residência ser no território de abrangência das unidades com estratégia saúde da família. A atenção primária à saúde teve a maior contribuição com fácil acesso ao primeiro atendimento e diagnóstico. Assim, conclui-se que o acesso à detecção da tuberculose foi facilitado pelos serviços de saúde localizados a até 800 metros de casa, porém a maioria dos entrevistados utiliza serviços de difícil acesso tanto no primeiro atendimento quanto no diagnóstico.
Objetivo: caracterizar os casos de tuberculose em trabalhadores de saúde notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, entre 2014 e 2018. Método: estudo descritivo, quantitativo, com fonte de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, referentes aos casos de tuberculose entre profissionais de saúde no período de 2014 a 2018, no estado do Rio Grande do Sul. Coleta realizada no banco de dados do sistema sendo o banco liberado no formato de planilha do Excel, revisado quanto ao preenchimento e codificado, selecionadas variáveis de interesse e transferido para o software Stata 9.13, aplicando-se a estatística descritiva com distribuição de frequências relativas e absolutas, medidas de tendência central e de dispersão. Resultados: dos 27.110 registros examinados, 399 (1,5%) eram de trabalhadores de saúde, sendo 283 (70,9%) mulheres, idade média de 39,6 anos, cor da pele branca (73,6%), residentes na região metropolitana de Porto Alegre (52,1%), casos novos (88,7%), forma pulmonar (64,9%), comorbidades (41,3%), sendo que 10,2% (40) viviam com AIDS e 11% (44) eram positivos para HIV e desfecho de cura de 84,2%. Conclusão: O estudo identificou falhas no preenchimento do SINAN limitando os achados, contudo, os resultados apresentados possibilitam um olhar minucioso para o risco ocupacional de adquirir tuberculose entre trabalhadores de saúde. Além disso, permitiu a caracterização dos trabalhadores infectados que possibilitam subsídios a vigilância em saúde para o planejamento de ações voltadas à promoção da saúde deste grupo populacional.
Objetivo: investigar a detecção da tuberculose pulmonar a partir do comportamento de busca por serviços de saúde em municípios do Rio Grande do Sul. Métodos: estudo transversal descritivo, realizado entre 2013 e 2014, mediante entrevista com 290 pessoas com tuberculose pulmonar de municípios da região Sul do país. Na análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva, construindo-se fluxos de comportamento de busca do diagnóstico da doença. Resultados: os serviços especializados foram utilizados por 39,7% (115) das pessoas para o primeiro atendimento, ofertando baciloscopia de escarro para 64,1% (186), radiografia de tórax para 57,2% (166) e testagem para vírus da imunodeficiência humana para 62,7% (182). Verificou-se que 37,5% (109) foram diagnosticadas no primeiro serviço de saúde procurado e 62,4% (181) buscaram outros serviços. Conclusão: a detecção da tuberculose pulmonar se dá, prioritariamente, nos serviços especializados, seguidos pelas unidades de pronto atendimento e pelas unidades de Atenção Primária à Saúde.
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