The dietary total antioxidant capacity (TAC) has been a useful tool in epidemiological studies. To assess whether the TAC is associated with chronic diseases in middle-aged and older adults carried out a systematic review of articles indexed in MEDLINE and Science Direct. Of the 104 articles found, nine were included to meet the inclusion criteria. There was variation among the items on the sample size, sample origin, use of statistical tests, analysis of different outcomes and the use of assays to evaluate the TAC, which brought limitations to the comparability of results on the association of TAC with the outcomes of interest. However, in six studies we found an inverse association between TAC and the risk of chronic diseases, showing that this method has great potential for clinical applications and public health.
The data reported here can be used to evaluate the association between the amount and type of ingested polyphenols and health outcomes in epidemiological studies in order to eventually establish nutritional recommendations.
Resumo O objetivo foi analisar o padrão de consumo de álcool entre idosos (60 anos ou mais) brasileiros e sua associação com fatores sociodemográficos, hábitos de vida e condições de saúde. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 10.537 idosos (90,1%) participantes da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. O consumo de bebidas alcoólicas foi classificado em não uso, uso leve/ moderado e uso de risco. Utilizou-se o modelo de regressão multinomial para o estudo dos fatores associados. A prevalência para uso leve/moderado e de risco foi de 9,4% (IC95%: 8,4-10,6%) e 4,6% (IC95%:4,0-5,3%), respectivamente. Os dois padrões de consumo foram inversamente associados à idade, mais frequentes entre homens, mais escolarizados, fumantes e que praticavam atividade física. O consumo leve/moderado foi menos frequente entre não brancos e entre aqueles com relato de AVC e diabetes, enquanto o consumo de risco foi menos frequente entre idosos com diagnóstico para doenças do coração e mais frequentes entre os que reportaram depressão. Esse resultado identifica perfis de maior vulnerabilidade, com pequenas diferenças entre os padrões de consumo. Essas informações devem ser consideradas na elaboração de propostas para promoção de hábitos saudáveis e controle do abuso de álcool em idosos.
O objetivo deste estudo foi avaliar se os comportamentos saudáveis determinam a adoção de medidas protetivas individuais para o combate à COVID-19. Os dados foram obtidos da iniciativa ELSI-COVID-19, inquérito telefônico conduzido entre os participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), que inclui amostra nacional representativa da população com 50 anos ou mais. Os desfechos avaliados foram três medidas protetivas (não ter saído de casa na última semana, usar máscara quando saiu de casa e higienizar as mãos quando retornou para casa) e as variáveis explicativas foram os comportamentos em saúde (tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, consumo de frutas e hortaliças e prática de atividade física). As associações foram avaliadas por modelos logísticos, considerando-se o ajuste por potenciais fatores de confusão. Participaram da análise 5.827 indivíduos; 32,2% não saíram de casa na última semana; e entre os que saíram de casa, 97,5% usaram máscara facial e 97,3% higienizaram as mãos quando retornaram ao domicílio. A prática de atividade física nos níveis recomendados foi associada com menor chance de não sair de casa na semana anterior. Os ex-fumantes apresentaram maior chance de usar máscara e aqueles que praticavam atividade física tinham menor chance de adotar esta medida protetiva. Indivíduos com consumo de baixo risco de bebidas alcoólicas apresentaram maior chance de higienizar as mãos. Ações que visem ao aumento da adoção das medidas protetivas para o combate ao novo coronavírus devem considerar a existência de grupos vulneráveis, que podem ser identificados pela distribuição de outros comportamentos em saúde na população.
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