Os problemas com os pés dos idosos, embora frequentes, são pouco reconhecidos e valorizados como uma condição que requer cuidados adequados. Este estudo teve como objetivo verificar as características dos problemas com os pés de idosos de uma comunidade. Trata-se de estudo descritivo realizado com 50 idosos pertencentes à área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família. Foi aplicado um instrumento que avalia condições gerais de saúde e específicas relacionadas aos pés. Constatou-se que a maioria era do gênero feminino e pertencente às classes socioeconômicas consideradas pobre e muito pobre. Os problemas de saúde mais frequentes foram a acuidade visual diminuída, hipertensão arterial sistêmica e dor em diferentes regiões do corpo. Na avaliação dos pés, constatam-se alterações nos pulsos; unhas compridas, deformadas e grossas; pele seca e com hiperqueratose; diminuição da sensibilidade dolorosa e vibratória. Além disso, 70% dos idosos referiram que as dores nos pés limitavam as atividades cotidianas. Depreende-se que tais situações, embora se trate de uma condição específica, revelam a intensidade dos problemas que envolvem essa parcela da população e a importância de uma atenção mais pormenorizada, o que demanda investimentos na formação de profissionais de saúde e desenvolvimento de ações interdisciplinares, com novos olhares e pressupostos de atendimento, tendo como foco a promoção da saúde.
Objetivo: Caracterizar os fatores precipitantes e modificáveis de delirium em idosos internados acompanhados pela equipe móvel de Geriatria e Gerontologia. Método: estudo transversal, descritivo, exploratório e prospectivo realizado em um hospital de alta complexidade de São Paulo, com idosos hospitalizados. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Resultados: foram avaliados 12 idosos, sendo 91,7% do sexo feminino, internados predominantemente em enfermarias cirúrgicas 83,3%. Os fatores precipitantes observados foram os ambientais presentes em 100% dos sujeitos do estudo, sendo possível realizar alguma intervenção em 83,3% dos casos, seguida pela categoria das doenças intercorrentes onde 45,4% dos casos foram passíveis de intervenção. Conclusão: no presente estudo, ao caracterizar os fatores precipitantes e modificáveis de delirium em idosos hospitalizados, espera-se evidenciar a possibilidade da implementação de prevenção e tratamento do quadro apontado, visando despertar os profissionais que atuam na prestação dos cuidados para a relevância do problema. Descritores: Delirium; Assistência Hospitalar; idoso; idoso hospitalizado; Enfermagem Geriátrica.
RESUMOA figura do cuidador senescente é cada vez mais frequente em nossa realidade e os serviços de saúde voltados para manutenção de uma boa qualidade de vida a eles, embora essenciais, são escassos. Foram objetivos do estudo: avaliar a Qualidade de Vida e a percepção de sobrecarga de cuidadores senescente que frequentam um Ambulatório para Cuidadores de Idosos. Estudo de natureza quantitativa, transversal, prospectivo, descritivo e exploratório. A coleta de dados ocorreu entre janeiro e março de 2020 num ambulatório de Cuidadores de idosos no Município de São Paulo, com 33 cuidadores senescentes. Para entender a dinâmica do cuidado, foi importante caracterizar também, os idosos cuidados. Foram utilizados, além de instrumentos com dados de caracterização dos cuidadores e dos idosos cuidados, as escalas de Katz, Zarit Burden Interview e SF-36. Para análise dos dados foi utilizado o programa SPSS versão 20. Foi aplicado o coeficiente de correlação de Spearman e adotado um nível de significância de 5% (p valor < 0,05). Os resultados mostram que 72,7% dos idosos cuidados tem mais de 80 anos, 63,6% são do sexo feminino, 57,6% viúvos, 69,7% possuíam algum tipo de doença neurológica, 93,9% tinham pelo menos um filho, 90,9% eram aposentados, 84,8% viviam em casa própria, sendo que 93,9% tinham dois ou mais moradores. Nesta população o maior índice de dependência foi o controle da continência (72,7%) e o menor para alimentação (39,4%). Quanto ao cuidador senescente 75,7% tinham entre 60 e 69 anos e todos eram escolarizados. A figura feminina (esposa e filha) foi a mais prevalente (87,9%); 78,8% eram aposentados, 90,9% prestavam cuidados 24hs e 97% sete dias por semana; 36,4% se dedicavam ao cuidado há mais de 10 anos e 63,6% frequentavam o ambulatório há mais de um ano, sendo que para 97% ele proporcionou muita ajuda em seu cotidiano e para 87,9% contribuiu para o manejo dos problemas de saúde. Quanto a qualidade de vida evidenciamos os melhores escores nas dimensões de saúde mental (64,38) e estado geral de saúde (62,09), os piores nos aspectos físicos (34,09) e emocionais (38,33).Encontramos correlação inversamente proporcional entre a sobrecarga referida e a qualidade de vida do cuidador senescente, sendo os aspectos físicos, dor e emocional apresentaram r>-0,5. Evidenciamos correlação proporcional entre a qualidade de vida do cuidador senescente na dimensão de aspecto físico com a dependência do idoso cuidado nos itens banhar-se, vestir-se e alimentar-se (r>0,4); entre a dimensão de aspecto emocional com banhar-se (r0,409) e entre a dimensão dor com a continência (r 0,417). Não encontramos correlações entre o tempo de inclusão no ambulatório com a sensação de sobrecarga e com os domínios do SF 36. Dos que frequentam o ambulatório há mais de um ano 76% não apresentaram piora na autopercepção de saúde comparada ao ano anterior e todos os que referiram melhora, pertenciam ao grupo que está em acompanhamento há mais tempo. Esperamos que esta experiência do Ambulatório de Cuidadores possa inspirar iniciativas para criação...
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