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In recent years, 3D point clouds have gained popularity thanks to technological advances such as the increased computational power and the availability of low-cost devices for acquisition of 3D information, like RGBD sensors. However, raw point clouds demand a large amount of data for their representation, and compression is mandatory to allow efficient transmission and storage. Inter-frame prediction is a widely used approach to achieve high compression rates in 2D video encoders, but the current literature still lacks solutions that efficiently exploit temporal redundancy for point cloud encoding. In this work, we propose a novel interframe prediction for 3D point cloud compression, which explores temporal redundancies in the 3D space. Moreover, a mode decision algorithm is also proposed to dynamically choose the best encoding mode between inter and intra prediction. The proposed method yields a bitrate reduction of 15.6% and 3.5% for geometry and luma information respectively, with no significant impact in objective quality when compared to the MPEG 3DG solution, called G-PCC.

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O presente artigo expõe a construção do ambiente que possibilitou a manifestação das narrativas homossexuais de Pierre Seel e Rudolf Brazda enquanto sobreviventes do Holocausto; por quais meios eles emergem e se relacionam com a História do Tempo Presente e como essa categoria pode ser encarada como uma forma de expressão da experiência traumática. Para que isso fosse possível, cotejei ambas as obras (“Eu, Pierre Seel, deportado homossexual” e “Triângulo Rosa: um homossexual no campo de concentração nazista”) em uma leitura atenta aos marcadores sociais comuns para esses sujeitos. Os pontos de contato comungados entre os documentos analisados, uma autobiografia de 1994 e uma biografia de 2010, foram privilegiados para a redação deste texto. O objetivo principal desta análise foi compreender como as narrativas testemunhais desses indivíduos foram consolidadas em espaços de luta sócio-política, reivindicando lugar legítimo no âmbito público, reparações e direitos à memória, à verdade e à justiça. Dentre os resultados, constata-se a realidade da homofobia institucional como empecilho direto no reconhecimento das vítimas homossexuais da perseguição, deportação, encarceramento e extermínio protagonizado pelos nazistas. Mesmo décadas depois da reconstrução da Europa e, consequentemente, desnazificação do seu território, vítimas como os triângulos rosa permaneceram à margem social, encaradas por Estado e sociedade como criminosos comuns.