O artigo busca tecer aproximações entre a abordagem metodológica do Drama, os Estudos da Performance e algumas problematizações a partir da teoria queer. O objetivo é analisar uma prática artístico-pedagógica desenvolvida por meio do Drama através de uma lente teórica performativa, buscando tensionar construções sociais de gênero e mobilizar comportamentos estereotipados. Por intermédio dos estudos sobre Drama, Cabral (2006) e Pereira (2015), dos Estudos da Performance, Schechner (2012; 2013), Bonatto (2015), Pineau (2013) e Icle (2013); e da teoria queer, Louro (1997) e Preciado (2017; 2020), espera-se apresentar reflexões que possam contribuir para o campo da Pedagogia das Artes Cênicas e para a ampliação de práticas artístico-pedagógicas que pensem as diferentes infâncias e as relações entre teatro, Performance e teoria queer.
Este texto trata de uma reflexão acerca de um processo de Drama - abordagem para o ensino e experimentação do teatro - desenvolvido com estudantes de Licenciatura em Teatro, cuja narrativa buscava tensionar as construções sociais de gênero e sexualidade impostas às crianças. Mediante uma experimentação virtual, diferentes estratégias dessa abordagem foram experimentadas e discussões acerca do modo como se lida com crianças dissidentes no ambiente escolar foram possibilitadas. Defende-se a necessidade de que os(as) profissionais da educação estejam preparados(as) para lidarem com os corpos e subjetividades dessas crianças e se vê no Drama uma proposta de fazer teatral que considera as vozes dos(as) participantes no processo de criação.
Neste texto, busca-se examinar e entender o “brincar” como um ato performativo que acontece em uma zona liminar, que não se encontra nem dentro e nem fora da subjetividade infantil. A elaboração deste estudo se faz por meio de revisão bibliográfica e análise do espetáculo “Atenção para a Chamada!”, criado pelo Grupo de Estudos sobre Teatro e Infâncias (GETIs/CNPq), em 2017. Esses materiais serão discutidos tendo como primeiro plano a investigação das relações entre a brincadeira performativa da criança e o teatro contemporâneo.
O presente texto trata das ações artísticas realizadas no projeto “Violências contemporâneas e Criação em Ciclos: investigações de processos Colaborativos”, do Grupo de Pesquisa Laboratório de Criação - LACRI (CNPq/UFSM). Unindo professores e estudantes de teatro, o projeto propunha a criação, em modo colaborativo, de um acontecimento cênico a partir da temática “violências”. Dos laboratórios semanais, em que se investigava a estratégia de criação Cycles Repère, emergiu o trabalho “Não há ninguém” (2018). As reflexões que seguem intentam discutir, à luz das teorias sobre a cena performática, a construção de um discurso poético permeado de cotidianidade, das violências camufladas e institucionalizadas.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa realizada a partir do projeto “Práticas pedagógico-teatrais desenvolvidas com crianças na rede de ensino público de Santa Maria (RS)”, ambos vinculados ao curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O objetivo foi investigar, por meio de levantamento de dados mediante entrevistas semiestruturadas, a existência de práticas artístico-pedagógicas envolvendo a linguagem teatral na rede de ensino público da cidade, bem como observar qual espaço as linguagens artísticas ocupam no cotidiano escolar. A pesquisa buscou constituir um mapeamento do ensino do teatro nesse contexto e, dessa forma, gerar reflexões que pudessem contribuir com a qualificação das práticas pedagógico-teatrais que são desenvolvidas nas escolas. Subsidiam as reflexões autores como: Pereira (2015), Nogueira (2015), Brazil; Marques (2014), Ferreira (2006) entre outras(os), os quais auxiliam a pensar sobre o ensino do teatro em espaços da Educação Básica.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.