O avanço científico e tecnológico para desenvolvimento de cimentos ósseos, vem sofrendo modificações, de modo a obter propriedades que se adéquem para aplicações específicas. A incorporação de outros materiais tais como quitosana, colágeno, óxidos, polietilenoglicol, entre outros, que substituam ou até mesmo incorporem características não presentes, são bem exploradas, entretanto, a influência do beneficiamento dos pós cerâmicos, vem sendo pouco estudadas. Neste sentido, o presente trabalho obteve o cimento ósseo de brushita/SrO/quitosana através do método de dissolução/precipitação, utilizando uma mistura de pó wollastonita/estrôncio aplicado os métodos de remoção de umidade por estufa e dessecador. As amostras foram caracterizadas através da análise do tempo de cura e de pega, resistência a compressão, difração de raios X (DRX) e microscopia ótica (MO). Os resultados mostraram que o método de remoção de umidade, promove variação de fases formadas nos cimentos, conforme observado no DRX, gerando uma melhora na resistência compressiva. A temperatura e tempo dos cimentos apresentaram redução durante sua cura para as amostras MPC. A análise microscópica mostrou que o método de remoção da umidade, promoveu uma maior porosidade na estrutura interna do cimento, o que pode proporcionar uma melhora em sua compatibilidade a região óssea aplicada.
RESUMO O elevado número de pacientes com problemas de saúde por doenças ósseas ou traumas tem promovido o desenvolvimento de pesquisas em biomateriais de modo a garantir uma melhor qualidade de vida. Dentre os diversos biomateriais, os cimentos ósseos poliméricos (PMMA) ou cerâmicos (fosfatos e silicatos de cálcio) destacam-se para aplicações em cirurgias ortopédicas e odontológicas, tais como: reconstrução óssea, artoplastia. Diante do exposto o objetivo da pesquisa foi avaliar a influência da incorporação de fosfatos de cálcio (β-TCP (amostra 1 -A1) e hidroxiapatita – HAp (amostra 2 – A2) na proporção de 2% (m/m) para a formação de cimento ósseo de silicato de cálcio (wollastonita/brushita) pelo método de dissolução/precipitação. A mistura do pó (wollastonita) foi homogeneizada, posteriormente uma solução de ácido fosfórico adicionada para formação do cimento ósseo, foram colocadas em um molde de teflon baseado com a norma ABNT NBR ISO 5833, e finalmente deixados a 25ºC por 24 horas obtendo os corpos de prova. A análise por DRX das amostras indicaram a presença das fases cristalinas do fosfato de cálcio (β-TCP e HAp) e silicato de cálcio (wollastonita e Brushita). As imagens das amostras por MEV apresentaram tamanho de partículas características da wollastonita/brushita/HAp/β-TCP. Foi realizado uma análise granulométrica a partir das micrografias, onde se observou que a incorporação dos fosfatos influencio na aglomeração dos tamanhos das partículas quando comparados ao cimento ósseo puro. O ensaio de compressão indica que a incorporação dos fosfatos melhora a propriedade mecânica, devido à redução das partículas o qual provoca uma maior compactação. Conclui-se que a A2 com a incorporação da HAp essa melhora da resistência mecânica foi mais intensa em relação a A1, no entanto, às duas amostras tiveram melhorias significativas em comparação ao cimento ósseo de silicato de cálcio.
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