O câncer de vesícula biliar é uma patologia comum, na maioria das vezes um achado acidental em análises de peças pós colecistectomia. Sendo uma doença com alto potencial de mortalidade, em especial nos casos de crescimento rápido aonde a clínica pode simular outras síndromes dificultando o diagnóstico, é imprescindível o aprofundamento no estudo da doença e considerar sempre cmo diagnóstico diferencial tratando-se de doenças que cursam com dor abdominal, icterícia e perda ponderal. Portanto, o presente estudo trata-se de um relato de caso de câncer de vesícula biliar, descrevendo a história clínica, os achados de exame físico e o percurso para o diagnóstico e tratamento, além de revisar na literatura recente as principais atualizações sobre a doença.
AutoresO conteúdo dos livros e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Introdução: A doença de Íleo Biliar ocorre devido a uma fístula proveniente da vesícula biliar para o trato gastrointestinal, geralmente no duodeno, sendo uma das causas de obstrução intestinal. A maior parte dos pacientes são idosos e possuem várias comorbidades, o que gera uma alta morbimortalidade. Além disso, a clínica inespecífica corrobora com atrasos diagnósticos nesses pacientes. O tratamento é cirúrgico e a técnica é escolhida de acordo com o caso e o contexto geral do paciente. Método: Foi realizada uma revisão de 5 prontuários de pacientes com diagnóstico de íleo biliar submetidos a laparotomia exploradora, no período de 2 anos. Posteriormente, foi feita uma revisão literária com os descritores “Íleo Biliar” e “Gallstone Illeus”, em português e inglês. Resultados: a idade média dos pacientes foi de 75 anos, com prevalência no sexo feminino, e os sintomas apresentados foram dor abdominal, vômitos, constipação e sintomas colestáticos. Todos os diagnósticos foram realizados antes da cirurgia, através de exames de imagem (radiografia, ultrassonografia e tomografia computadorizada de abdômen). O tempo médio entre a busca hospitalar até a cirurgia, foi de 29,6h, enquanto a média do tempo de internamento foi de 8,6 dias. Quanto a técnica operatória, todos os pacientes fizeram enterotomia, e um deles também foi colecistectomizado na mesma cirurgia. As complicações pós-operatórias apresentadas foram seroma, hérnia incisional e um óbito. Conclusão: o íleo biliar é uma causa incomum de obstrução intestinal, que requer um alto grau de suspeição para seu diagnóstico. A enterotomia é necessária para a desobstrução, porém a correção da fístula colecistoduodenal ainda é motivo de discussão no meio médico. A conduta cirúrgica e manejo clínico perioperatório devem ser cuidadosos e adequados para um tratamento efetivo, além de ser necessária a individualização no tratamento de cada paciente para obter melhores resultados.
AutoresO conteúdo dos livros e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
AutoresO conteúdo dos livros e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.