A espécie Tectona grandis L.f., pertencente à família Lamiaceae, tem origem no sudeste asiático composto por florestas tropicais de monção, é uma espécie de importância econômica no Brasil com boa interação com as características edafoclimáticas de alguns estados do país, assim surge o levantamento fitossociológico como ferramenta para compreensão da espécie e suas especificidades ecológicas. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi analisar a distribuição geográfica da espécie, bem como, seus dados de produção de madeira e mudas para a compreensão da adaptabilidade da Tectona grandis no Brasil. Para a realização da pesquisa, adotou-se levantamento dos dados de exsicatas catalogadas no país, nos herbários vinculados a base de dados dos projetos Reflora e INCT- Herbário Virtual da Flora e dos Fungos, os dados de produção de madeira foram coletados na plataforma Timberflow (A plataforma da madeira) criada em parceria entre as instituições IMAFLORA e o ICM/USP e os dados de produção de mudas foram coletados na base de dados do Registro Nacional de Sementes e Mudas - RENASEM. Foram encontrados 138 exemplares da espécie, dos quais apenas 95 registros detinham o estado de origem, entretanto não é possível estimar a representatividade da espécie na flora do país. Os estados de Rondônia e Pará, região Norte, concentraram o maior índice de produção de madeira entre os anos de 2008 e 2019 (15603 m3), esse alto valor está relacionado as suas características edafoclimáticas que se assemelham a da região de origem da espécie, os estados também se destacaram no número de cadastro de produção de mudas. A espécie se apresentou em todas as regiões do Brasil, sendo que os estados Pará e Rondônia detiveram maior produção em madeira e mudas do país.
O fruto de Hymenea coubaril L. possui mesocarpo comestível de alto valor nutricional, contudo perecível, o que dificulta seu uso em grande escala. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar o teor de proteína do mesocarpo de jatobá submetido à secagem. Coletaram-se os frutos na zona rural do município de Urupá/RO. O mesocarpo foi seco à 60ºC, 70ºC e 80ºC até que atingisse 12%, 10% e 8% de teor de umidade. Em seguida, realizou-se análise proteica. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado com três repetições por tratamento, utilizou-se o software Assistat, foi realizada análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A secagem aumentou o teor de proteína do mesocarpo in natura (6,83%) quando seco à 60°C de temperatura e a 8% de umidade (8,93%), bem como nos tratamentos de 60°C de temperatura e a 10% de umidade (8,46%) e 80°C de temperatura e a 10% de umidade (8,58%), entretanto não se diferiram estatisticamente, garantindo teores proteicos maiores que os estabelecidos em resolução para serem utilizados como farináceos. Recomenda-se secar o mesocarpo de jatobá a 80°C a 10% de umidade para obter o maior valor proteico na formação da farinha.
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