Resumo Objetivos Neste estudo foram avaliadas as progressões radiográficas das curvas escolióticas, acima de 40 graus em pacientes com escoliose idiopática do adolescente (EIA). Os indivíduos analisados aguardavam o procedimento cirúrgico, em período de suspensão das cirurgias eletivas, durante a pandemia de covid-19. Além das progressões radiográficas, nesta pesquisa foi descrita a qualidade de vida destes pacientes. Métodos O artigo refere-se a um estudo de coorte retrospectivo, que avaliou 29 pacientes com EIA com indicação cirúrgica, todos cadastrados no serviço público de saúde brasileiro. As medidas radiográficas escolióticas dos pacientes foram comparadas em dois momentos: no início do período da interrupção de cirurgias eletivas, devido à pandemia de covid-19, e logo após a liberação destas. Resultados A partir da comparação das medidas radiográficas entre as avaliações pré e pós suspensão das cirurgias eletivas, observamos o aumento significativo dos valores angulares da curva principal (p < 0,001), com variações entre 0 e 68°, e mediana de 10°. Em relação às curvas secundárias, observamos um aumento dos valores angulares da região torácica proximal (p < 0,001) e lombar (p = 0,001). Entretanto, o aumento da região torácica principal não foi considerado significativo (p = 0,317). Conclusão A suspensão das cirurgias eletivas, para a correção da EIA resultou em um aumento significativo no valor radiográfico das deformidades das colunas dos pacientes, fator que promoveu um impacto negativo na qualidade de vida de pacientes e familiares.
Esofagite eosinofílica é caracterizada por infiltrado de eosinófilos na mucosa esofágica que pode ocasionar modificações estruturais. Este trabalho objetiva relatar um caso de esofagite eosinofílica e sua evolução com o tratamento. Ressaltamos a importância do diagnóstico precoce e melhor qualidade de vida a partir do tratamento instituído. Mulher com queixa de dor torácica em opressão e impactação de alimentos sólidos. História pessoal de atopia. Endoscopia digestiva alta e biópsias evidenciaram quadro compatível com esofagite eosinofílica. Após um ano de tratamento, sem critérios para doença e com regressão do quadro. É uma doença associada à patogenia imuno-alérgica. Nos adultos é comum disfagia, pirose e impactação alimentar. O diagnóstico é feito por endoscopia digestiva e biópsia com mais de 15 eosinófilos/campo. É importante alertar a população médica para o conhecimento da doença e seus diagnósticos diferenciais. A terapêutica oferece melhor qualidade de vida e menor risco de infiltração eosinofílica da mucosa esofágica.
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