A osteoporose é uma doença esquelética sistêmica definida por redução da massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, com uma incidência que se eleva com o envelhecimento, chegando a afetar 30% das mulheres na pós-menopausa. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços para a abordagem terapêutica da osteoporose em mulheres na pós-menopausa, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do tratamento da osteoporose em mulheres na pós-menopausa. Ficou constatado que o ibandronato se faz uma opção segura e eficaz para o manejo da osteoporose em mulheres na pós-menopausa com diabetes mellitus tipo 2. Ademais, a teriparatida, ao elevar de forma significativa os marcadores de renovação óssea, também se faz uma opção terapêutica eficaz nesse contexto. Outra medicação, a abaloparatida, elevou de forma importante os níveis da DMO da coluna lombar, colo de fêmur e de quadril total, fazendo de tal medicação uma importante opção para o manejo da osteoporose em pacientes na pós-menopausa. Por fim, a groselha mostrou-se efetiva para a prevenção da perda óssea, verificado pelo aumento significativo da DMO de todo o corpo após a suplementação diária.