O concreto, um dos materiais mais utilizados na construção civil, pode estar sujeito a diversos tipos de manifestações patológicas que podem causar sua degradação. Entre estas manifestações pode-se citar o ataque interno por sulfatos (ISA) e a reação álcali-agregado (RAA), que vêm afetando diversas obras como fundações e barragens. Tanto um ataque quanto outro, podem estar relacionados com o tipo de agregado utilizado no concreto e, por esse motivo, é de extrema importância o conhecimento de como os constituintes do concreto se comportam em contato com esses minerais. No presente trabalho, realizou-se o estudo de agregados de seis pedreiras da região dos Campos Gerais, no estado do Paraná, caracterizando-os quanto às suas composições e suas reatividades em contato com os componentes do concreto, sendo os resultados comparados com um agregado referência, o qual não apresentava RAA nem ISA. Avaliou-se a expansão de barras de argamassa a partir de ensaios para verificação de variação dimensional linear, possibilitando observar alterações dimensionais das mesmas devido aos ataques. Ensaios complementares de difratometria, fluorescência de raios X e microscopias também foram realizados, possibilitando a verificação dos produtos formados no interior das barras de argamassa. Dentre os agregados estudados, 70% deles se mostraram reativos em contato com o cimento, apresentando formação de compostos expansíveis em seu interior. Constatou-se também que teores de cálcio maiores que 7% e de sódio maiores que 5% na composição química do agregado, influenciaram numa maior formação do gel higroscópico advindo da RAA. Palavras-chave: reação álcali-agregado, ataque interno por sulfatos, concreto, durabilidade.
O concreto é um dos materiais de construção mais utilizados em estruturas. Um dos principais fatores estudados e que promove sua deterioração é a reação álcali-agregado (RAA). O objetivo deste trabalho foi analisar a efetividade dos métodos de caracterização de agregados reativos, sendo eles o método químico de reatividade e o método acelerado em barras de argamassa. Foram utilizados 7 agregados diferentes e para cada um, moldadas barras de argamassa para o método acelerado e monitoradas por 60 dias, com posterior análise da estrutura por MEV e análise da redução de alcalinidade da solução a 1N de NaOH do método químico após 24 horas de imersão. Verificou-se que os ensaios de alcalinidade analisados de forma isolada não são suficientes para classificação da reatividade dos agregados. Por outro lado, o período de 60 dias de análises no ensaio acelerado associado com análises de microestrutura foram métodos eficazes para o estudo destas reações. Palavras-chave: cocreto; durabilidade; reação álcali-agregado.
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