Mielopatia é um termo abrangente utilizado para se referir às disfunções que acometem a medula espinhal. São vários os mecanismos que podem causá-la, no entanto, a compressão medular secundária, a amiloidose, é uma das formas mais raras. O objetivo do presente estudo é relatar a abordagem da fisioterapia na mielopatia compressiva secundária à amiloidose. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem mista, do tipo relato de caso, realizado durante o estágio supervisionado de fisioterapia neurofuncional, do curso de graduação em fisioterapia, da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ). A coleta de dados foi realizada através do roteiro de avaliação neurofuncional e escalas específicas sobre o caso do paciente. O estudo foi realizado no período de maio a julho de 2022, totalizando nove atendimentos, entre avaliação, tratamento e reavaliação. O paciente em estudo tem 55 anos, sexo masculino, apresenta diagnóstico de mielopatia compressiva secundária a amiloidose. Foi possível observar melhora objetiva através dos testes de Romberg e Timed Get Up And Go nas variáveis de equilíbrio e risco de quedas, e, melhoras subjetivas, através do relato do paciente em relação a aspectos psicológicos como sensação de bem-estar e disposição após os atendimentos. Notou-se que a abordagem fisioterapêutica adotada neste paciente resultou na melhora do quadro funcional e trouxe benefícios psicológicos como sensação de bemestar e disposição posterior aos atendimentos. Além disso, possibilitou conhecer e compreender melhor uma condição rara com poucos relatos na literatura.
Introdução: As lesões de nervos periféricos são mais frequentes em membros superiores (MMSS), que são importantes para as atividades de vida diárias, equilíbrio e reflexos de proteção. Alterações no sistema de controle postural podem impactar na funcionalidade desses indivíduos. Portanto, é necessário alternativas para melhorar as alterações secundárias à lesão. Objetivo: Avaliar os efeitos de um protocolo de exercícios de força, flexibilidade e equilíbrio em paciente com lesão de nervos periféricos. Métodos: Estudo de caso de abordagem quantitativa realizado na Clínica Escola de Fisioterapia da Unochapecó, entre abril e julho de 2021, totalizando 30 intervenções de 60 minutos cada. A amostra foi constituída por um paciente do sexo masculino, 46 anos com diagnóstico de lesão de nervos periféricos no MMSS direito, decorrente de um acidente motociclístico. Foi realizada avaliação inicial, aplicação do protocolo, após a realização das escalas e testes: BESTest, MiniBESTest, Romberg-Barré, Dinamometria manual isométrica, Teste de Sentar e Alcançar e Mini Exame do Estado Mental. O protocolo continha exercícios de força, flexibilidade e equilíbrio. Os dados foram analisados através de estatística descritiva comparativa, antes e após o protocolo (média e porcentagem). Resultados: Houve melhora na força muscular, flexibilidade toracolombar (aumento de 13 cm “61,90%”) e testes de equilíbrio (15,81% BESTest, 21,42% MiniBESTest e 67,16% Romberg-Barré). Conclusão: O protocolo de exercícios refletiu positivamente na melhora da flexibilidade, força muscular e equilíbrio do paciente, tornando-se uma alternativa viável para melhorar as alterações secundárias a lesão.
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