Purpose: to analyze the students’ understanding of public health training in the speech-language-hearing programs at public universities in Northeastern Brazil. Methods: a qualitative, multiple-case study that interviewed key informing students of seven universities in the Northeast to collect data. The analysis was based on the theme content analysis technique, having as theoretical reference the conception of curricula. Results: three categories emerged from the analysis: public health training experiences, influence of the experiences at the Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) on the speech-language-hearing therapist’s training, and potentials and limitations in public health training. Conclusion: the public university students of Northeastern Brazil perceive public health training as a means to prepare them for their future inclusion and professional practice at SUS.
The main objective of the study was to analyze the effect of age, period and birth cohort on esophageal cancer mortality in Brazil and its geographic regions, per sex. An ecological study is presented herein, which evaluated the deaths by esophageal cancer and the distribution, per geographic region. Poisson Regression was utilized to calculate the effects of age, period and birth cohort, and projections were made with the statistical software R, using the age-period-cohort model. Projection of data covered the period 2015–2029. Regarding the geographic regions of Brazil, a decrease was verified, throughout time, for the mortality rates of the South and Southeast regions, for men and women. For the North, Northeast and Midwest regions, an increase was evidenced in mortality rates, mainly for men, after the 2000's. Regarding the projections, a progressive increase of mortality rates was verified for the Northeast and North regions. Divergences evidenced for observed and projected esophageal cancer mortality rates revealed inequalities among the geographic regions of Brazil.
Introdução: As leis e diretrizes educacionais brasileiras que buscam aproximar a formação profissional em saúde à realidade do Sistema Único de Saúde subsidiaram o curso de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia na realização de uma reforma curricular em 2009, promovendo mudanças, dentre elas a ampliação de componentes obrigatórios de Saúde Coletiva. Objetivo: Analisar a visão dos estudantes do curso de Fonoaudiologia da UFBA sobre a formação em Saúde Coletiva durante a graduação. Método: Estudo de caso em que participaram 22 estudantes que cursaram as disciplinas do novo currículo. Foi aplicado questionário online, enviado para cada participante por correio eletrônico, juntamente com o termo de consentimento livre e esclarecido. Os dados obtidos foram tabulados e analisados segundo a técnica de análise temática de conteúdo Resultados: Os estudantes referem como desafios do currículo a desarticulação entre os campos da Fonoaudiologia e Saúde Coletiva; a desarticulação entre o curso e os serviços de saúde; mas também, a partir das experiências em atividades não obrigatórias, avaliam potencialidades em relação à mudança da compreensão e abordagem dos processos saúde-doença, que passam a incorporar dimensões dos serviços de saúde e da vida social. Conclusão: Para os estudantes, é preciso ampliar a articulação entre diversificados atores de instituições de ensino superior e saúde, refletir sobre metodologias ativas e espaços para práticas interdisciplinares na matriz curricular. Sugere-se que sejam construídos processos avaliativos permanentes do currículo, investigando também a visão de outros sujeitos envolvidos como docentes, gestores, profissionais do serviço e comunidade, no intuito de superar lógicas conservadoras de ensino- aprendizagem.
RESUMO Objetivo: analisar o perfil da formação e atuação dos docentes fonoaudiólogos responsáveis por componentes curriculares de saúde coletiva nas graduações em fonoaudiologia do Brasil. Métodos: foi realizada análise documental dos currículos lattes dos cinquenta docentes identificados por meio da técnica “bola de neve”. As informações extraídas foram classificadas em variáveis, analisando-as por meio da estatística descritiva e análise de correspondência múltipla. Resultados: identificou-se que a maioria dos docentes se graduou na região Sudeste, possui título de doutor, tese ou dissertação na área de clínica fonoaudiológica, projetos de extensão e pesquisa em saúde coletiva e produção científica na clínica fonoaudiológica. Observou-se, ainda, existência de docentes que não possuíram uma formação pós-graduada em saúde coletiva. Conclusão: o cenário aponta para uma possibilidade de fragilização do ensino e da pesquisa científica da saúde coletiva nos cursos de fonoaudiologia, visto que a formação e a atuação de uma parte importante dos docentes identificados neste estudo não estão voltadas especificamente para esse campo.
OBJETIVO: compreender as concepções de formação dos estudantes de Fonoaudiologia da Universidade Federal da Bahia que participam ou participaram do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde, e discutir as percepções sobre as potencialidades e limites do programa para a formação. MÉTODOS: pesquisa qualitativa, com dados produzidos a partir de grupo focal. Os estudantes foram divididos em 2 grupos, tendo 6 participantes em um e 4 em outro, totalizando 10 sujeitos. RESULTADOS: as concepções de formação evidenciadas foram: aprendizagem por meio da relação entre teoria e prática, processo permanente de aprendizagem e reflexão das experiências. Sobre as potencialidades do Programa, os estudantes trouxeram o reconhecimento das necessidades em saúde, vivência de novas práticas de aprendizagem, significação da integralidade e trabalho em equipe e interdisciplinar. Referente aos limites, os estudantes expuseram a precarização do sistema de saúde do município, baixa participação dos preceptores, incompatibilidade dos horários e relações conflituosas com os profissionais que não participavam/ participam do Programa. CONCLUSÃO: os sujeitos compreendem a formação como algo que vai além do saber técnico e científico. Nas potencialidades, destaca-se a importância de serem criados espaços na universidade para o trabalho interdisciplinar e para vivência de novas práticas de aprendizagem. Sobre os limites, a precarização do sistema de saúde interfere diretamente na aprendizagem do estudante, com prejuízo nas ações. Diante disto, restringir as práticas do Programa somente à inserção do estudante no serviço não garante a reorientação da formação, reforçando a necessidade de consolidar as reformas curriculares e de fortalecer a articulação entre ensino-serviço.
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