RESUMO:Objetivo: avaliar a incidência de colelitíase em pacientes submetidos à necropsia no Hospital das Clínicas da UNICAMP e relacioná-la com a ocorrência de outras doenças associadas. Método: Os autores analisaram a incidência de colelitíase em 2.355 necropsias realizadas pelo Departamento de Anatomia Patológica da UNICAMP, no período de 1975 a 1998, considerando-se somente os casos com idade acima de 10 anos. O teste do qui-quadrado e a "odds ratio" (OR) foram utilizados para análise de correlação com outras afecções. Resultados: A incidência foi de 243 (10,3%) casos de colelitíase; com 110 (7,9%) casos em homens e 133 (13,6%) em mulheres (p=0,00001), resultando numa proporção de 1:1,7. A incidência aumentou com a idade (p<0,000000001) e diferiu, significativamente, entre os grupos raciais estudados, sendo 195 (11,1%) casos em indivíduos da raça branca e 48 (7,8%) em não brancos (p=0,02). Quando relacionada com as demais doenças hepáticas associadas, observou-se que as de maior incidência foram a esteatose, com 33 (13,5%) casos; as neoplasias, com 31 (12,7%); a cirrose, com 30 (12,3%); a hepatite e a congestão crônica do fígado, cada uma com 16 (6,5%) casos, respectivamente. Na análise de correlação verificou-se que as neoplasias, o infarto hepático e a atrofia parda do fígado mostraram associações estatisticamente significantes com a incidência de colelitíase. Conclusões: Os resultados indicam um aumento progressivo na incidência de colelitíase com a idade, sendo mais incidente na população acima dos 80 anos e, com predomínio, em indivíduos da raça branca.Descritores: Colelitíase; Vesícula biliar; Necropsia. 259 INTRODUÇÃOA freqüência da calculose biliar, nos diversos países em que foi estudada, é muito variável [1][2][3][4][5] . No Brasil, apesar de sua dimensão continental, até 1998, foram realizadas apenas duas pesquisas referentes à incidência de colelitía-se em material de necropsia, feitas por Rocha 5 , no Triân-gulo Mineiro, e por Nakaie 6 , em São Paulo. Na literatura especializada, com inúmeros trabalhos publicados sobre o assunto, a epidemiologia da colelitíase assume papel de destaque, podendo levar à chave da etiologia desta importante afecção [6][7][8] . Assim, entre os possí-veis métodos de avaliação, o estudo clínico é de uso limitado para a determinação da prevalência da calculose biliar, pois cerca de 60% a 80% dos pacientes permanecem assintomáticos e, portanto, não diagnosticados 4-6 . Os estudos por imagem, sejam por ultra-sonografia ou radiológicos, embora casualizados, são procedimentos onerosos para ser empregados em larga escala, sendo o material de necropsia, ainda que apresente limitações, o mais freqüentemente
OBJETIVO: É estabelecer um modelo experimental de choque hemorrágico, reproduzindo o mais próximo possível uma real situação que ocorre nas vítimas traumatizadas. MÉTODOS: Utilizou-se 16 animais, distribuídos aleatoriamente em 2 grupos (n=8): Grupo Controle (GC): procedimentos cirúrgicos e observação de 60 minutos; Grupo Choque (GCh): procedimentos cirúrgicos, sangria para estabelecimento do estado de choque (EC) com pressão arterial média (PAM) em 40 mmHg, mantido por 20 minutos (20') seguido de período de reperfusão de 60 minutos (RP60). Para avaliar o EC estabelecido, além da PAM, utilizaram-se os seguintes parâmetros: lactato sérico (LS) e diferença de base (DB). Na instalação do EC, iniciou-se com retirada de volume de sangue correspondente a 5% da volemia estimada até atingir PAM de 60mmHg, ponto do qual as retiradas passaram para 2,5%. RESULTADOS: Após o período de 20' do EC o LS médio do GC foi de 0,92 mmol/l e do GCh foi de 4,16 mmol/l. A DB média do GC foi de 0,02 mmol/l e do GCh foi de 8, 12 mmol/l. CONCLUSÃO: As alterações resultantes do processo de instalação e reanimação do EC mostraram uma relação inversamente proporcional entre LS e DB, fato que confirma a má perfusão tecidual e restauração volêmica dentro do presente modelo experimental.
Objective: to determine, using a systematic review of meta-analysis studies, whether or not, remote alcohol and smoke are significant risk factors for late-onset Alzheimer's disease. Methods: using a meta-analysis statistics model, 12 case-control studies (6 for alcohol /6 for smoke) published on Medline from 1984 until 1999 which evaluated the interaction between those factors and Alzheimer's disease were investigated. Mantel-Haenszel adjusted odds ratio (OR) and 95% confidence intervals were calculated in stratified data. Epi Info statistical software was used to determine p-value with significant level at 0.05. Results: the studies showed that a prior history of alcohol abuse wasn't associated with late-onset of dementia due to Alzheimer's disease (OR=0.98; 95%CI 0.63 to 1.52; and p-value=0.996). And the other studies showed that a prior history of tabagism wasn't considered as a risk factor for AD (OR=0.70; 95%CI 0.57 to 0.85; and p-value= 0.0004). Conclusions: In this study alcoholism wasn't considered as a risk factor for AD .On the other hand , in people who had the smoke habit, chances of late-onset Alzheimer's development were reduced in 30%. In that case, tabagism was considered as a protector factor for AD.
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