Na literatura são registrados poucos trabalhos relacionados à utilização de resíduos orgânicos como corretivos da acidez do solo. A casca de ovo é composta principalmente por carbonato de cálcio, sendo esta fonte de um importante nutriente responsável por auxiliar o metabolismo vegetal. O objetivo foi avaliar a eficiência do uso da casca de ovo na correção da acidez do solo comparado ao calcário dolomítico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, do instituto de ciências agrarias, área de ciência do solo da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, campus Belém-PA. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com nove tratamentos distribuídos em quatro repetições. Os tratamentos foram alocados em vasos com capacidade de 3 dm3 em que as quantidades de 2,25; 4,5; 5,25; e 6 g de casca de ovo e calcário dolomítico foram aplicadas de acordo com análise química do solo. O experimento teve a duração de 90 dias, em que foram avaliados o pH em 30, 45, 60 e 75 dias durante a condução. Obteve-se efeitos positivos dos corretivos aplicados nas diferentes dosagens usadas, em relação ao pH, nos períodos de avaliação dos tratamentos. Devido à facilidade de aquisição da casca do ovo, esta pode ser considerada uma boa alternativa para pequenos produtores devido ser considerada um produto residual.
A quantidade e a proporcionalidade dos nutrientes absorvidos pelas plantas são funções de características intrínsecas do vegetal, como, também, dos fatores externos que condicionam o processo. Numa espécie, a capacidade em retirar os nutrientes do solo e as quantidades requeridas variam não só com a cultivar, mas também com o grau de competição existente. Variações nos fatores ambientais como temperatura e umidade do solo podem afetar o conteúdo de nutrientes minerais nas folhas consideravelmente. Esses fatores influenciam tanto a disponibilidade dos nutrientes como a absorção destes pelas raízes e, conseqüentemente, o crescimento da parte aérea. Por outro lado, o acúmulo e a distribuição, dos nutrientes minerais na planta dependem de seu estádio de desenvolvimento. Avaliou-se a produção de massa seca, os teores de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre na parte aérea da cultura do melão em função de cada tratamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco repetições e três tratamentos, trat 1: NPK 50-25-25; trat. 2: NPK 10-28-20 e trat. 3: NPK 3-12-6. Foi utilizada a cultivar híbrida Sunrise, semeada em flooting e posteriormente transplantada para covas em leiras da casa de vegetação, onde já havia sido realizada previamente adubação e correção baseadas em análise do solo. A irrigação foi realizada por gotejamento, e aos 25 dias após o transplantio foi feito o tutoramento das plantas. A colheita foi realizada progressivamente, de acordo com a maturação dos frutos, o que aconteceu aproximadamente aos 60 dias após o transplantio. As médias observadas para produção de massa seca da parte aérea foram maiores nos tratamentos 2 (21,87 g planta-1). Para os teores foliares de N, P, K, Ca e Mg do meloeiro, não houve efeito significativo dos tratamentos. O tratamento 3 com NPK BIOATIVO (3-12-6) influenciou significativamente (P <0,05) os teores de S e Mn, revelando os maiores teores foliares, com 3,50 g Kg -1 e 255,65 mg Kg -1 respectivamente. Os tratamentos não influenciaram significativamente nos teores foliares de N, P, K, Ca e Mg do meloeiro, apenas quanto ao teor de S.
The aim of this study was to evaluate the influence of vegetation management on soil chemical attributes during the implementation of an agroforestry system in Pará, Brazil. Three treatments were evaluated - T1 Control (secondary vegetation - SF), T2 - Fire management system (FMS) and T3 - Management system without vegetation burning (MSWB). Soil samples were collected at 30 cm deep to analyze chemical attributes. The data were analyzed using Analysis of Variance - ANOVA, and the t-test. Treatment T2 caused the most changes in soil chemical attributes on the first analysis showing increased pH, increased levels of N, P, K, Ca, Sum of bases, CEC and percentage of base saturation, and decreased potential acidity of Al in the short term. However, in the second evaluations 48 months later, there was an inversion, in which a reduction of pH, the contents of N, P, K, Ca, Sum of bases and percentage of base saturation, as well as increased potential acidity and of the contents of Al of the soil were observed. For treatments T1 and T3, there were no substantial soil attributes changes during the first and second evaluations. Thus, soil chemical attributes were altered according to the type of management of secondary vegetation and evaluation period during the implementation of Agroforestry Systems.
In Brazil, the status of chlorine (Cl) nutrition in plants is still poorly studied. The micronutrient Cl plays an important role in cultures such as coconut and oil palm trees. This study aimed to evaluate the status of chlorine nutrition in oil palm trees as a function of planting age, which ranged from two to eight years of cultivation. The experiment was conducted in Tailândia, state of Pará, Brazil. The soil of the area is characterized as Yellow Latosol of medium texture. A total of four oil palm trees were sampled for each age and the following variables were analyzed: leaf, petioles, rachis, palm heart, arrows, stipe, male inflorescences, peduncles, spikelets and fruits, as well as the accumulated, recycled and immobilized levels of Cl. Oil palm trees proved to be demanding in Cl and the accumulation in the different vegetative organs increased with the development of the plant. The stipe was the main storing vegetative organ of this micronutrient. The highest demand of Cl (16.9-26.0 g/kg) occurred in the palm heart, while for male inflorescence, the values ranged from 3.3-4.1 g/kg of Cl. The levels of Cl recycled by the plant were higher than the immobilized and exported levels considering the development up to 4 years of age. After this age, the levels of recycled Cl are lower than those immobilized. As for the amount of Cl exported by clusters in 8-year-old plants, the values were 3.2 and 1.3 times lower than the recycled and immobilized levels, respectively.
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