INTRODUÇÃO: Este estudo etnográfico origina-se de uma pesquisa de mestrado que está sendo continuada no doutorado em espaços futebolísticos do Rio Grande do Sul. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é demonstrar como ambos os participantes são ativos na produção do conhecimento acadêmico, por meio do compartilhamento de símbolos que dão origem a construções culturais heterogêneas e difusas. MÉTODOS: A pesquisa foi realizada por meio de uma etnografia. Os dados foram construídos por meio de observação participante. RESULTADOS: Os principais resultados deste estudo mostram que a cultura é construída de forma colaborativa nas relações entre etnógrafos e nativos. Ambos os participantes são ativos na produção do conhecimento acadêmico, por meio do compartilhamento de símbolos que dão origem a construções culturais heterogêneas e difusas. CONCLUSÃO: Conclui-se que é importante que haja um diálogo acadêmico justo e igualitário entre observador e observado na produção do conhecimento, bem como apresenta uma reflexão mais ampla sobre essa dinâmica em contextos etnográficos. Espera-se que essas conclusões incentivem pesquisas futuras nessa área e contribuam para um avanço significativo na produção de conhecimento acadêmico.
Como pesquisadores, que vivem o esporte, nos engajamos no deslinde de compreender sobre as relações esporte, drogas e juventudes. Nesse sentido, alguns estudos demonstram o esporte como artefato salvacionista para as juventudes no sentido de não-uso de drogas. Esses dados dão suporte à visão de que somado à lacuna de estudos no GESEF/UFRGS no que tange ao uso das drogas, cotejaram o objetivo principal desta investigação, que visa em compreender, por meio do uso de uma análise dos eixos norteadores dos estudos sobre esse universo, as teias de significados que essa tríade se configura. Ao analisar esse conjunto, podemos perceber como a juventude e as drogas coexistem nesse espaço, e o esporte não é necessariamente um meio de salvação.
Este ensaio analisou os processos de transformação do vale-tudo ao MMA com base no conceito de arte de artesão e arte de artista de Norbert Elias. O vale-tudo e o MMA ocupam o lugar que Elias destinou à música; enquanto a família Gracie é o personagem empírico que, como Elias fez com Mozart, auxilia a entender as duas configurações. A primeira (arte de artista) é uma luta mais livre, menos engessada, com menos controle; a segunda (arte de artesão) é direcionada ao público, à mídia e aos negócios. O processo de esportivização, permeado por transformações configuracionais que modificaram o mercado, a produção e o gosto do consumidor, resultou na diminuição da possibilidade de os lutadores agirem como ‘artistas marciais’. O alto controle das regras e ações limitou a arte do artista.
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