RESUMOEstudos sobre o conforto térmico apontam a inexistência de uma faixa de conforto universal devido, entre outros, à adaptação fisiológica e o fator expectativa associados ao histórico térmico. Deste modo, existe a necessidade de se identificar e categorizar as pessoas com base em suas vivências térmicas. Partindo desta premissa, testou-se a aplicabilidade de análises multivariadas das características climáticas de 93 cidades localizadas no Brasil através da análise de Cluster. Quatro agrupamentos foram detectados, cidades com características frias, quentes, moderadas e litorâneas. A técnica se mostrou adequada para o propósito estabelecido podendo ser aperfeiçoada com a inserção de mais variáveis.Palavras chave: conforto térmico; histórico térmico; análise de Cluster. ABSTRACT
ResumoAs revisões de literatura se justificam na necessidade periódica de apresentar para a comunidade científica uma síntese sobre o estado da arte em um campo específico do conhecimento. Tênues diferenças entre definições e métodos elevam a probabilidade de equívocos e inconsistências na análise e interpretação de resultados de pesquisas destacando-se, assim, a importância de esclarecer parâmetros e termos comumente utilizados, estabelecendo claramente significados e diferenças. Baseando-se nas considerações apresentadas, o objetivo deste artigo é, por meio de uma revisão narrativa literária, analisar, preferencialmente em artigos de periódicos de alto impacto, normas e livros; definições pertinentes ao estudo do conforto térmico humano e as implicações destas no delineamento das pesquisas. O estudo se inicia com uma visão geral sobre o conforto térmico humano, seguido por revisões de materiais publicados com enfoques nos temas: conforto térmico, neutralidade térmica, adaptação térmica e ambientes não homogêneos com abordagem na teoria da alliesthesia. Como resultado da revisão da literatura, tendo como filtro as palavras-chave "conforto térmico", "neutralidade térmica" e "alliesthesia", 56 publicações foram avaliadas, compondo as análises que integram o corpo deste trabalho. Não é objetivo desta revisão julgar os termos quanto a sua pertinência, mas sim, expressar as diferenças e as possíveis implicações dos seus usos. Observou-se que as distintas abordagens na disciplina do conforto térmico humano comprometem a comparação entre pesquisas e podem induzir a erros de intepretação. Destacam-se o uso inadequado do conforto térmico como sinônimo da neutralidade térmica; a associação de assimetrias térmicas unicamente com o desconforto térmico, ignorando o seu potencial hedônico; ou o não entendimento da adaptação térmica e sua relevância no conforto térmico.Palavras-chave: Revisão de literatura. Conforto térmico humano. Adaptação. Neutralidade. Alliesthesia. AbstractLiterature reviews are justified by the periodic need to present to the scientific community synthesis of state of the art in a specific field of knowledge. Subtle differences between definitions and methods increase the likelihood of misconceptions and inconsistencies in the analysis and interpretation of research results, thus highlighting the importance of clarifying commonly used parameters and terms, clearly establishing meanings and differences. Based on the considerations presented, the purpose of this article is, through a literary narrative review, to analyze preferably in high impact journals, norms, and books, definitions relevant to the study of human thermal comfort and their implications in the design of the research. The study begins with an overview of human thermal comfort, followed by revisions of published materials focusing on thermal comfort, thermal neutrality, thermal adaptation, and nonhomogeneous environments with an approach to alliesthesia theory. As a result of the literature review, having as filter the keywords "thermal com...
Resumo Uma parcela considerável das pesquisas sobre o conforto térmico não considera a dinâmica da relação entre os usuários e a edificação, bem como há poucos estudos sobre conforto térmico e o idoso, especialmente em clima tropical. Esta pesquisa abordou a sensação e a percepção térmica em conjunto habitacional com as estratégias de adaptação ao ambiente, tendo como população indivíduos acima de 60 anos. Para isso, foram coletados dados mediante entrevistas semiestruturadas com 90 residentes de três conjuntos habitacionais para idosos, de caráter social e mesmo projeto arquitetônico, localizados nas cidades paraibanas de João Pessoa, Campina Grande e Cajazeiras. Os dados foram analisados por meio de técnicas estatísticas descritivas e inferenciais. Os idosos apresentaram tendência a preferir condições térmicas mais amenas àquelas vivenciadas por eles na habitação em análise. A ventilação natural é considerada uma variável importante para o conforto térmico, contudo os entrevistados relatam fechar as esquadrias para evitar a entrada de insetos e animais, dificultando a ventilação natural. Também foi identificado que fatores culturais e a necessidade de segurança interferem no fechamento das aberturas. Não foram encontradas correlações significativas entre o sexo dos entrevistados e suas respostas.
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