Introdução: A Terapia Assistida por Animais (TAA) é uma intervenção terapêutica que utiliza os animais para auxiliar, de forma complementar, o cuidado às pessoas. Existem evidências de que a TAA impacta na saúde humana, promovendo a redução do estresse e do nível de ansiedade. Além disso, a interação entre tutores e seus cães aumenta o nível de ocitocina, hormônio associado a estados emocionais positivos. A TAA se apresenta historicamente como uma forma de tratamento de saúde mental, corroborando para aumento da autoestima. No ambiente hospitalar, a TAA é efetuada com o intuito de melhorar qualidade de vida, bem-estar e integridade dos pacientes. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso da TAA e suas implicações, levando em consideração vantagens e desvantagens desta terapia no impacto da saúde mental dos pacientes hospitalizados. Materiais e métodos: Esta revisão bibliográfica foi realizada com base nas bases de dados PUBMED e Cochrane, por meio dos descritores "Animal Assisted Therapy" e "hospitals", nos últimos 5 anos, em português e inglês. Foram excluídos os artigos que não abordaram a TAA em ambiente hospitalar. Resultados: Encontrou-se resultados que demonstram que a terapia agrega valor em ambientes em que é difícil construir vínculo com os pacientes. Essa perspectiva é ainda mais perceptível quando se trabalha com pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os estudos analisados, apontam a associação da TAA como benéfica ao tratamento. O uso da TAA implicou na distração das crianças hospitalizadas para tratamento oncológico, tornando o tratamento e o ambiente hospitalar mais receptível. Em outro grupo de pacientes hospitalizados houve redução os scores de ansiedade, dor e depressão após interação com cão de terapia. Há sugestão de que esse efeito pode ter sido causado pela distração dos sentimentos negativos e pelo afeto emocional e contato físico com o animal. Estudos apontam que, na presença dos animais, há mais comportamentos sociais. Nos trabalhos investigados, não houve registro de zoonoses ou acidentes com os animais. Conclusão: A TAA se apresenta como uma técnica de baixo custo que pode promover a amenização dos sintomas de ansiedade e a satisfação dos pacientes e de suas famílias. Palavras-chave: terapia assistida com animais; mascote terapia; uso terapêutico de animais de estimação; saúde mental; centro hospitalar.
Introdução: A terapia assistida por animais (TAA) é um tratamento terapêutico, o qual visa auxiliar de forma complementar o cuidado dado às pessoas que tratam o câncer. O TAA consiste em levar animais, principalmente cachorros, para os hospitais onde os indivíduos estão sendo assistidos durante a sua doença. Os pacientes da oncologia enfrentam dificuldades como dor, angústia, estresse no processo quimioterápico, cirurgias, além do distanciamento residencial e familiar. Na oncologia, a TAA faz com que as pessoas se sintam mais acolhidas e tranquilas, trazendo melhor aceitação para os procedimentos realizados pela equipe médica. Portanto, a TAA busca providenciar atividades motivacionais para que o paciente enfrente esse processo difícil com uma maior qualidade de vida. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso da TAA e suas implicações, levando em consideração vantagens e desvantagens desta terapia no tratamento de pacientes oncológicos. Materiais e Métodos: Esta revisão de literatura foi realizada nas bases de dados PubMed, SciELO (Scientific Electronic Library Online), Google Acadêmico e Lilacs a partir da coleta de dados dos seguintes descritores oncology; pediatrics; assisted therapy e animal assisted therapy. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português e inglês; artigos na íntegra que retratem a temática referente à revisão integrativa e artigos publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos anos de 2015 a 2022. Resultados: A maioria dos artigos analisados apontam que a TAA em pacientes oncológicos é benéfica. Os resultados dos estudos mostraram uma melhora psicoemocional e fisiológica, melhora da comunicação e aumento da aderência do paciente ao recurso terapêutico. Em contrapartida, as pesquisas ressaltam pontos de atenção que necessitam ser observados: necessidade de a equipe de saúde receber treinamento especializado para o desenvolvimento da TAA, o cuidado na disseminação de infecções e cuidado no controle do animal, evitando que ele reaja de forma agressiva e inesperada. Conclusão: Os pacientes com câncer se beneficiaram com a TAA. Houve melhora do bem-estar geral, da autoestima, da qualidade na alimentação e na redução do medo e da tristeza. Além dos pacientes, os profissionais de saúde também receberam um ambiente de trabalho mais agradável com a presença dos animais, o que refletiu na assistência dada aos indivíduos em tratamento oncológico. Palavras-chave: oncologia; pediatria; terapia assistida.
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