Curcuma longa L. é uma planta que é usada como especiaria culinária em muitos locais do mundo, porém o seu uso vai além da culinária. Essa erva apresenta grandes efeitos terapêuticos medicinais que podem ser benéficos para os seres humanos. Este artigo tem como objetivo demonstrar as diversas atividades biológicas da curcumina. A curcumina é uma molécula simétrica, com fórmula C21H20O6, peso molecular de 368,38 g/mol. Essa molécula possui inúmeras propriedades medicinais, dentre elas as atividades antimicrobiana, antioxidante, antitumoral e anti-inflamatória. Esse composto possui um amplo espectro de ação contra diversos tipos de vírus, fungos e bactérias, incluindo micro-organismos resistentes às terapias atuais. É possível ainda observar as ações antioxidantes da curcumina diante de doenças neurodegenerativas, transtornos mentais, doenças cardiovasculares devido às suas ações contra os efeitos dos EROs. A curcumina ainda apresentou ser eficaz através de diversas formulações contra células cancerígenas, na qual realizou efeitos antiproliferativos, inibindo inúmeras vias de sinalização celular apresentando efeitos antitumorais. Além de todos esses fatores, a curcumina apresentou efeitos anti-inflamatórios, regulando citocinas imunológicas pró inflamatórias como as interleucinas e prostaglandinas. A continuação e ampliação de estudos in vitro e in vivo sobre esses os efeitos da curcumina são de suma importância para o desenvolvimento de novos medicamentos baseados em sua estrutura química ou mesmo de seus derivados.
Introdução: A infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS), considerado uma infecção nosocomial, é um evento preocupante para a saúde pública mundial, devido ao seu alto nível de morbidade e mortalidade. Objetivo: Identificar as principais bactérias causadoras de infecção em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e seus perfis de sensibilidade. Metodologia: Estudo transversal observacional retrospectivo, realizado em pacientes internados na UTI de um Hospital Escola na cidade de Cascavel - PR, no ano de 2021. Resultados: A maioria dos pacientes pertenciam ao sexo masculino (70,96%) e os microrganismos foram isolados principalmente da secreção traqueal (49,46%). Do total de 186 pacientes internados na UTI, 120 (64,51%) possuíam coinfecção pelo SARS-CoV-2, sendo que desses, 78 (42,29%) evoluíram para óbito. Do total de 22 espécies de bactérias isoladas, verificou-se uma maior prevalência de Pseudomonas aeruginosa (20,22%), seguida de Klebsiella pneumoniae (15,73%) e Staphylococcus aureus (9,55%). Em relação à resistência aos antimicrobianos, Pseudomonas aeruginosa apresentou uma média de 65,37% de resistência aos fármacos testados, seguido por Klebsiella pneumoniae (58,45%) e Staphylococcus aureus (37,05%). Conclusão: A Pseudomonas aeruginosa foi a principal bactéria isolada, apresentando resistência elevada para os fármacos das classes das quinolonas, penicilinas, cefalosporinas, nitrofuranos e sulfonamidas, chegando a alcançar até 100% de resistência a alguns antimicrobianos testados.
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