O objetivo da pesquisa foi investigar o perfil dos(as) treinadores(as) esportivos das Associações Atlética Acadêmicas (AAA) vinculadas à Universidade Federal de Goiás, em função das características pessoais, formação, atuação profissional e preferências formativas. Para a coleta de dados foi elaborado um questionário envolvendo 38 questões, o qual reuniu respostas de 37 treinadores(as). Os dados foram analisados com base na técnica de estatística descritiva. Os resultados evidenciam a predominância de treinadores homens, jovens, pardos ou brancos. Do total, 54% são formados em Educação Física, 41% são estudantes de Educação Física e 5% possuem formação em outros cursos. A maioria atua com esportes coletivos (89,19%), tem até três anos de experiência com AAA (58,46%) e não tem no trabalho com AAA a principal fonte de renda (86,49%). A formação universitária, os estudos independentes, a vivência profissional e a conversa/trabalho com outros(as) treinadores(as) estão entre as maiores preferências formativas.
O objetivo do estudo foi caracterizar o conhecimento e as crenças relacionadas ao ensino de Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate, entre professores do Ensino Médio da rede pública do Distrito Federal. O método de pesquisa é de natureza qualitativa, do tipo exploratória-descritiva, para a coleta de dados utilizou-se um questionário (05 questões), respondido por 38 professores de Educação Física. Os resultados revelam que o conhecimento dos professores sobre as diferenças conceituais é incipiente ou que consideram essa diferenciação irrelevante ou inadequada para o contexto escolar, um baixo número de professores conhece o programa de modalidades de esportes de combate presentes nos Jogos Olímpicos, e sobre as diferentes classificações das Lutas, Artes Marciais e Esportes de Combate encontradas na literatura, há uma prevalência das modalidades tradicionais. Esses dados denotam falhas nos processos formativos, sobretudo na formação inicial. As crenças dos professores sobre a viabilidade de ensinar Lutas no contexto escolar com ou sem experiência prévia, impactam as decisões relacionadas à oferta dessas manifestações como um conteúdo de suas aulas, e influenciam as estratégias metodológicas adotadas.
Introdução: Discute-se neste artigo o processo histórico que culminou na militarização de uma parte da escola pública do estado de Goiás, cuja ideia e vem sendo disseminada todo o país sob um processo que consiste na transferência da gestão escolar ao poder da Polícia Militar por meio de uma parceria entre as Secretarias Estaduais de Educação e de Segurança Pública. O objetivo deste artigo consistiu em discutir o contexto da crise educacional brasileira como pano de fundo da militarização da escola pública e os dilemas que se impõe à Educação Física Escolar (EFE) a partir desta transferência de modelo de gestão. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa teórica/bibliográfica de abordagem qualitativa. No sentido de dar uma resposta aos elementos decorrentes da articulação entre militarização da escola e educação física escolar, formulamos um problema de investigação acerca da temática. Resultados e Discussão: Julgamos a militarização da escola pública como uma política oportunista que sob a aparência de restauro da autoridade e da ordem busca implementar políticas neoliberais. Quanto à Educação Física Escolar (EFE), subsumida a este contexto, salienta-se a importância e o renascimento da crítica como forma de resistência, posicionamento e luta pelos valores democráticos. Conclusões: Como a EFE depende de quem a exerce no cotidiano das escolas, é crucial que a compreensão acerca da militarização possa superar a concepção do senso comum que a toma como uma resposta à altura da crise na educação, e possa compreender mais a fundo, desvelando os sentidos subjacentes desta transferência de gestão.
RESUMO O objetivo do estudo foi investigar a formação e a prática pedagógica sobre o ensino das Lutas no Ensino Médio da rede do Distrito Federal. O método de pesquisa é de natureza mista (quanti-qualitativa) e do tipo exploratória. Para a coleta de dados se elaborou e validou um questionário (30 questões), o qual foi respondido por 38 professores. Os resultados revelaram que os professores são formados em Educação Física, 81,58% possui pós-graduação lato sensu, e 2,63% possui pós-graduação stricto sensu, 53,73% tiveram a disciplina de Lutas na graduação, 47,37% ensinam Lutas, as principais estratégias são a adaptação de regras/materiais/espaços e o uso de jogos de luta. Entre os que não ensinam Lutas (52,63%) prevalece as justificativas de falta de capacitação.
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