A Formação Pimenteiras registra a ingressão marinha Meso/Neodevoniano da Bacia do Parnaíba. Seus folhelhos representam o principal intervalo gerador para seu sistema petrolífero convencional. O objetivo deste trabalho é, baseando-se em amostragem de afloramento, integrar dados geológicos e geoquímicos para compreender e avaliar o potencial produtor de gás de folhelho da Formação Pimenteiras. Assim, nove fácies foram identificadas: folhelho com ostracodes (Fo), folhelho siltoso micáceo (Fm), folhelho tabular (F), arenito fino e muito fino maciço (Af), arenito com laminação hummocky (Ah), pares silte-argila com laminações heterolíticas linsen (Hl) e wavy (Hw), siltito escuro com níveis sulfetados (S) e brecha clasto sustentada (Bc), observada no topo dos afloramentos. Os argilominerais dominam a mineralogia, seguidos de quartzo. Os processos intempéricos pós-deposicionais são evidenciados pelos altos teores de ferro laterítico e presença de caulinita. A microscopia eletrônica de varredura permitiu classificar os poros como macroporos (> 50 μm). Foram imageadas, também, feições como agregados de matéria orgânica e argilominerais com diferentes hábitos, destacando-se o maciço e o vermicular. Os valores de carbono orgânico total (COT) variam entre 0,02 e 1,31%. Cristais de pirita ocorrem associados à rocha com maior valor de COT e refletem o caráter anóxico da fácies S. Os argilominerais são predominantemente esmectitas e argilominerais interestratificados. Os resultados indicam uma provável dificuldade para o faturamento hidráulico devido à grande presença de argilominerais. A porosidade primária possui dimensão favorável, mas geometria desfavorável. A baixa maturidade térmica e os valores de COT pouco expressivos apontam para um baixo potencial produtor. Assim, as rochas deste estudo possuem um potencial de produção de gás não convencional pouco favorável, diante das atuais condições exigidas pelo mercado.
In this comment, we showed that the Dirac equation in the screw dislocation space-time also carries a term that represents the torsion of such topological defect, given by Kµ. Therefore, the Dirac equation worked by Wang et al. is incomplete since such a term was ignored in your equation (what cannot happen). In other words, it is only possible to work with the Dirac equation in the form presented by Wang et al. if the space-time is torsion-free, which is obviously not the case.
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