Data summary: We identified 106 articles, of which 17 met the selection criteria. The Baby-Led Weaning method was significantly associated with the baby's satiety, the start of complementary feeding, and adequacy of weight gain. On the other hand, choking and the intake of micronutrients were negatively associated, however with no statistical differences.Conclusions: Despite the benefits found, the risks still deserve attention and should be investigated with longitudinal randomized controlled studies to ensure the safety of the method when practiced exclusively.
Introdução: Os benefícios do aleitamento materno para a criança são amplamente conhecidos e divulgados, entretanto, a adesão está abaixo do que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Uma das causas para essa baixa adesão é a falta de confiança materna diante da sua capacidade em amamentar, que pode ser estudada dentro do constructo da autoeficácia. Este estudo investigou a associação entre autoeficácia da gestante e a sua associação com a prática do aleitamento materno exclusivo no momento da alta hospitalar. Objetivos: Investigar a influência da autoeficácia materna durante a gestação e os fatores associados que podem contribuir para a adesão ao aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Materiais e métodos: Participaram deste estudo 210 gestantes assistidas de 15 Unidades de Saúde da Família (USF) no município de Piracicaba, SP. As mães foram abordadas em dois momentos: no último trimestre da gestação, quando responderam questões socioeconômicas e demográficas e os Instrumentos de Autoeficácia Geral Percebida e Autoeficácia na Amamentação (BSES); e na primeira semana de vida do bebê, para verificação da prática do aleitamento no momento da alta hospitalar. Resultados: Renda mensal familiar superior a cinco salários-mínimos vigentes na época da coleta dos dados, nascimento a termo, ausência de complicações maternas, ter vontade de amamentar e alto nível de autoeficácia geral percebida estiveram associadas com a prática do aleitamento materno exclusivo no momento da alta hospitalar. Conclusão: O nível de Autoeficácia Geral Percebida mostrou ser uma variável preditora da prática de aleitamento materno exclusivo no momento da alta hospitalar, sendo que o instrumento é de fácil aplicação o que estimula o seu uso para identificação de mães com maior risco de desmamar precocemente.
O objetivo foi identificar a influência da autoeficácia na amamentação com a manutenção do aleitamento materno exclusivo. Métodos: Foi uma revisão sistemática, sendo selecionados 10 estudos que utilizaram dois tipos de instrumentos de autoeficácia na amamentação (durante a gestação e no puerpério imediato). Houve predomínio da utilização do instrumento Short Form, sendo que, mulheres confiantes, que apresentaram alta autoeficácia amamentaram por mais tempo, quando comparadas com mulheres que apresentaram baixa autoeficácia. Conclui-se que elevado índice de autoeficácia na amamentação, principalmente no pós-parto, favorece a manutenção do aleitamento materno por um período mais prolongado.
As vantagens do aleitamento materno são amplamente conhecidas, sendo esta prática, indiscutivelmente, a principal estratégia de redução de morbidades e mortalidade materno infantil. Entretanto, os resultados da II Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleitamento Materno (2010) apresentam uma prevalência de aleitamento exclusivo aos 6 meses de vida menor de 10% em crianças residentes na região sudeste do Brasil, índice considerado muito aquém da recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Diante deste contexto e com a finalidade de minimizar os fatores que levam ao desmame, o Centro de Pesquisa e Atendimento Odontológico para Pacientes Especiais (Cepae), da Faculdade de Odontologia de Piracicaba – Unicamp, implantou um programa de incentivo ao aleitamento materno no ano de 2002 para apoiar as práticas de lactância das famílias participantes. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência do programa através das taxas de aleitamento materno, o uso de chupeta e mamadeira dos bebês participantes, assim como descrever as ações executadas. Por meio de um estudo longitudinal, foi analisado um banco de dados secundários, alimentado por 501 prontuários das famílias que iniciaram a sua participação entre os anos de 2011 e 2016. Notou-se uma alta prevalência de presença de aleitamento materno (exclusivo e complementado) desde o primeiro mês (97%) até o sexto mês de vida (87%). As taxas de aleitamento materno exclusivo e a presença de aleitamento materno foram de 61,4% e 92,9% respectivamente. Os achados apontam o importante papel do programa interdisciplinar em incentivo ao aleitamento materno exclusivo, em manter as práticas de aleitamento materno até o sexto mês de vida, podendo ser expandido como um modelo de serviço público para incentivar e apoiar as práticas de aleitamento materno.
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