Objetivou-se analisar a tendência temporal da mortalidade por câncer de pâncreas no Brasil e suas regiões no período de 1980 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico de série temporal sobre mortalidade por câncer de pâncreas no Brasil e suas regiões no período de 1980 a 2019. Foram calculadas as medidas de tendência central das variáveis selecionadas bem como, as taxas padronizadas de mortalidade (TPM). A tendência temporal foi estimada pelo modelo de regressão por JoinPoint. A Taxa Padronizada de Mortalidade (TPM) média no Brasil para o sexo feminino, foi de 5,06 óbitos para 100 mil, (DP=0,91), para o sexo masculino a TPM foi de 6,49 para 100 mil (DP=0,88). No Brasil, houve um padrão de crescimento da taxa padronizada de mortalidade por câncer de pâncreas em ambos os sexos ao longo dos anos (Variação Percentual Anual Média=1,0 e 1,5% masculino e feminino, respectivamente). O Norte apresentou VPAM não significativa indicando tendência estacionária (p>0,05). O Nordeste apresentou crescimento no sexo masculino (VPAM=3,6%) e feminino (VPAM=3%). A região sul apresentou diminuição no sexo masculino (VPAM=-9,5%) e aumento no feminino (VPAM=1,1%). A tendência do Sudeste foi de crescimento no masculino (VPAM=0,3%) e estacionária no feminino (p>0,05). O Centro-oeste apresentou aumento em ambos os sexos (VPAM=1,8%). No presente estudo, verificou-se que o sexo masculino apresentou a maior taxa padronizada de mortalidade por câncer de pâncreas em todo o território brasileiro. Houve tendência de aumento na taxa de óbitos no Brasil, na região Nordeste e no Centro-oeste.
Estudar como a pandemia de coronavírus afetou o perfil epidemiológico do paciente queimado no estado de Sergipe. Metodologia: Retrospectivo, descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, referentes a "pacientes queimados" no Estado de Sergipe no período de julho de 2018 a julho de 2021. Avaliando 295 pacientes sendo as variáveis sexo, idade, município de internação, tempo de internação, etiologia e óbito. Resultados: A maior parte dos atendimentos à pacientes queimados ocorridos no estado de Sergipe foi realizado na capital Aracaju, sendo os adultos jovens do sexo masculino os mais acometidos por queimaduras, não havendo mudanças entre os períodos com e sem pandemia. O sexo feminino aumentou o tempo de internação durante o período de pandemia e também foi o gênero mais susceptível ao óbito. Considerações: Estudos como esse são importantes para a investigação do perfil dos pacientes queimados em anos de pandemia, estes apresentam grande morbidade de sequelas físicas e psicológicas.
Objetivo: Estudar como a pandemia de Coronavírus afetou o perfil epidemiológico em pacientes pediátricos com dengue no Estado de Sergipe. Metodologia: Estudo descritivo transversal, através da coleta de informações no Departamento de Informática do SUS (DATASUS), a partir de dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde -SIH/SUS no período de janeiro de 2018 a Janeiro de 2022, na faixa etária de 0 a 9 anos. Resultados: Durante o período de Janeiro de 2018 a Janeiro de 2022, em Sergipe, houve 681 internações por dengue clássica e Febre hemorrágica devido ao vírus da dengue. Sendo gasto R$ 214.176,35 em serviços hospitalares. Na faixa etária abordada (0 a 9 anos) existiu maior número de casos entre 5 e 9 anos. Além disso, um discreto aumento no sexo feminino. Registro de dois óbitos em todo o período e redução de internamentos no estágio que compreende à pandemia. Conclusão: Essa análise, portanto, mostrou-se relevante por apresentar uma alteração na epidemiologia durante o período de pandemia covid-19, que apesar da taxa de internação reduzida e do baixo número de óbitos, apresenta um número importante a ser avaliado, bem como as suas implicações para a Saúde, qualidade de vida da população, gastos hospitalares e intervenções de políticas públicas.
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