Objectives: The aim of the study was to know the witnessing of death from the perspective of the cancer patient in the hospital environment. Materials and Methods: This is a qualitative and descriptive study, which was carried out in a cancer hospital in southern Brazil, with 27 cancer patients, through semi-structured interview, after the institutional research ethics committee approval. For categorisation and data analysis, Iramuteq software and Creswell content analysis were used. Results: Six classes emerged from the Iramuteq software and four categories were formed: (1) The reflection of the other itself; (2) feelings and emotions aroused; (3) the witnessing of a peaceful death and (4) death as a habitual event. Conclusion: Patients felt sad and distressed, and some perceived death as something natural, often necessary for the relief of suffering. They put themselves in the place of the dying patient and their family members, imagining their loved ones and the suffering they would experience. Participants considered peaceful deaths to be good, unlike those in which patients had some kind of discomfort, described as horrible, distressing, sad and bad.

Objetivo: Conhecer os significados da morte para adultos com câncer hospitalizados. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, realizado com 27 pacientes em um hospital oncológico do Brasil. Os dados foram coletados no período de dezembro de 2019 a março de 2020, com dois instrumentos: perfil sociodemográfico e clínico do participante e roteiro de entrevista semiestruturada. Utilizou-se o método de análise de conteúdo de Creswell, após classificação dos dados por meio do software Iramuteq. Resultados: Emergiram seis classes, reagrupadas por conteúdo similar, que compuseram quatro categorias: a morte como mudança de vida e passagem; quando a morte é melhor que o sofrimento; a expectativa na intervenção divina; e a morte negada e distanciada. Conclusão: O significado da morte transita num processo de passagem, mudança de vida, que causa medo, insegurança e tem em Deus o suporte para o enfrentamento do adoecimento e do agravamento da doença; no cotidiano hospitalar, aproxima de sua experiência existencial.