A estrutura urbana da capital do Amazonas modificou-se com o processo de urbanização. Em decorrência dessa urbanização acelerada, Manaus, nas últimas três décadas, vem se deparando com um número elevado de ocupações irregulares, as chamadas “invasões”. O problema fica evidente quando analisamos o crescimento demográfico populacional. Esse crescimento populacional foi causado pelo gigantesco êxodo rural e pelas migrações regionais, onde enormes massas populacionais foram atraídas principalmente pelas oportunidades de empregos na Zona Franca de Manaus. Este trabalho considerou o ocorrido com duas grandes ocupações irregulares na cidade de Manaus nos últimos anos, a ocupação da “Cidade das Luzes” e do “Monte Horebe” e como as ações tomadas pelas autoridades impactaram nessas ocupações irregulares. O impacto dessas ocupações irregulares,que florescem sem qualquer prévia infraestrutura e sem saneamento básico, tem contribuído para a degradação de áreas verdes importantes para a cidade. A metodologia utilizada foi a análise de dados de georreferenciamento Google Earth Pro e dados do Mapeamento Anual do Uso e Cobertura da Solo no Brasil. Como resultado, a reintegração de posse do Monte Horebe se apresentou como um marco significativo na reintegração de posse de áreas irregulares, pois foi possível, através de acordo para a entrega de vales-aluguel e da vigilância da área, que foi reocupada para um fim social (no caso, uma escola de tempo integral). Já é possível ver, inclusive, por fotos de satélite, que já ocorre uma recuperação da área degradada.
Algumas empresas em todo mundo aplicam de forma corriqueira medidas de desenvolvimento em estratégias de negócios. A pandemia de COVID-19, provocada pelo novo corona vírus, além de causar perdas de vidas, afetou diretamente a economia mundial e forçou as empresas a se adaptar neste contexto de pandemia. Diante desta problemática, o objetivo geral deste trabalho foi identificar quais as estratégias empresariais que as empresas de nível local, regional e internacional aplicaram para se adaptar no contexto da pandemia do COVID-19 no mundo. Este artigo optou pela metodologia qualitativa, foi utilizado a pesquisa bibliográfica, para melhor abordar os problemas enfrentados pelas corporações, identificando procedimentos para ter resiliência diante desta nova realidade. Como resultado, as empresas passaram a buscar ajuda em bancos através de novas linhas de crédito oferecidas pelos governos, adaptar-se a decretos em novos horários de trabalho e a alternativas trabalhistas que possibilitaram o afastamento temporário, redução de trabalho e salário e demissões com pagamento de rescisões parceladas, ou férias coletivas, a proceder ajustes nas condições higiênico sanitárias para que pudessem proceder com o atendimento ao público e elevar seus investimentos em mídias digitais. O estudo concluiu, que alguns segmentos, utilizando muitos esforços, apresentaram crescimento, trazendo certa estabilidade à economia e impulsionando a adoção de novas estratégias econômicas. Em contrapartida, ainda existem situações delicadas que merecem um olhar mais atento quanto ao nível de desemprego e combate à pobreza, que ainda se encontram em níveis muito elevados.
Apesar da Política Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil ser bem instituída, o país reaproveita muito pouco os seus resíduos sólidos urbanos, como papel, plástico, entre outros; ou seja, a maior parte é despejada em aterros e locais inadequados. No caso da região Norte com área de 45,2 do território brasileiro e com a maior diversidade do mundo, o mercado de recicláveis ainda é baixo, principalmente na cidade de Manaus. Portanto, neste trabalho as entidades de catadores de Manaus que trabalham com materiais plásticos recicláveis foram estudadas a fim de mostrar um diagnóstico da reciclagem de resíduos plásticos. Dessa forma, um questionário contendo perguntas sobre o processo de funcionamento das entidades de catadores foi aplicado. O espaço amostral deste estudo constou de sete entidades de catadores para um erro experimental de 2,5%. Os resultados deste estudo mostram que os resíduos plásticos não são a principal fonte de renda entre os materiais recicláveis das entidades de catadores de Manaus. Além disso, as entidades de catadores e o poder público não trocam informações sobre os resíduos sólidos urbano da cidade de Manaus, o que dificulta o processo de reciclagem, principalmente de resíduos plásticos. Considerando o volume total de resíduos sólidos plásticos de 18.285 kg, vendido por mês e o volume total vendido no ano de 96.240 kg a um preço médio de R$ 2,29 temos uma receita total de R$ 219.427,20/ano. Apenas para o resíduo plástico. A falta de sincronização de informação e gestão entre o poder público e as entidades de catadores explicam em parte a quantidade de apenas cerca de 2,2% de resíduos sólidos urbanos sendo reciclados na cidade de Manaus. Por outro lado, a reciclagem dos resíduos plásticos é uma alternativa para a redução das emissões de efeito estufa e pode ser fonte de créditos de carbono, trazendo benefícios para a Amazônia.
Os fenômenos climáticos El Niño e La Niña atualmente recebem mais atenção devido ao fato de seus acontecimentos ocorrerem com maior frequência influenciando o clima regional e global. Na metodologia analisaram-se cálculos estatísticos de dados no período histórico de 1985 a 2016, identificando as variações divergentes da média calculada encontrando assim as anomalias dos regimes pluviométricos, correlacionando com anos de registros dos eventos climáticos El Niño e La Niña foram identificadas anomalias climáticas de grande impacto nos municípios de Manaus, Itacoatiara, Eirunepé e São Gabriel da Cachoeira, motivo este que o cidadão e a indústria deve-se atentar para o registro de tais eventos, pois os regimes pluviométricos influenciam desde produção de alimento a geração de energia, enchentes ou secas dos rios do Amazonas.
A evolução dos costumes, da necessidade humana e dos meios de produção contemporâneos necessitam de uma enorme quantidade de energia, tal modelo de produção aplicado pela sociedade acarreta em um ritmo acelerado na extração de recursos naturais, as energias renováveis surgem como uma mitigação de impactos ao clima e ao meio ambiente, para que ocorra uma substituição de fontes de energias não renováveis ocorra para fontes de energias renováveis buscando a mitigação de emissão de gases de efeito estufa - GEE, projetos como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) são necessários, possibilitando a comercialização de carbono, ajudando assim países em desenvolvimento em um caminho para o desenvolvimento sustentável e utilizando energias de fontes renováveis como ferramenta para redução de emissões, o objetivo geral do trabalho foi avaliar o uso de energias renováveis como ferramenta de serviços ambientais visando a mitigação de mudança climática. A metodologia consistiu a partir de informações obtida de documentos e relatórios, dos sites oficiais da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), Centro de Energia, Clima e Desenvolvimento Sustentável (UNEP DTU Partnership – CDM pipeline) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), nos resultados identificamos uma grande diferença entre os projetos em operação quando relacionados com os registros no MDL, e teve apenas dois picos de registros de projetos sendo em 2006 e 2012, a falta de registros dos projetos brasileiros pode se dar devido à sua complexidade, burocracia, ou por incerteza de sua continuidade dado um futuro incerto.
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