O artigo objetivou analisar o campo térmico em três regiões urbanas da cidade de Juiz de Fora-MG, com tipos de uso e ocupação diferenciados. A metodologia utilizada foi o modelo geoespacial de potencial térmico, baseado na análise das variáveis de cobertura da terra e geoambientais, proposto por Ferreira (2014). O modelo utilizado trabalha com 5 classes de potencial de aquecimento, desde o baixíssimo potencial de aquecimento ao altíssimo potencial. A partir da aplicação do modelo áreas de maior adensamento se caracterizaram com alto potencial de aquecimento e áreas no qual prevaleceram a cobertura vegetal um baixo potencial de aquecimento, estes resultados foram confirmados pelo mapeamento da temperatura de superfície. Palavras-chave: clima urbano, temperatura de superfície, modelo geoespacial.    Abstract  The article aimed to analyze the thermal field in three urban regions of the city of Juiz de Fora-MG, with different types of use and occupation. The methodology used was the geospatial model of thermal potential, based on the analysis of the variables of land cover and geoenvironmental, proposed by Ferreira (2014). The model used works with 5 classes of heating potential, from the extremely low heating potential to the very high potential. Since the application of the model higher density were characterized with high heating potential and areas  which the vegetation cover prevailed a low heating potential, these results were confirmed by the surface temperature mapping. Keywords: urban climate, surface temperature, geospatial model.

Estudar o potencial erosivo das chuvas permite uma contribuição significativa ao clima urbano, uma vez que, é possível a identificação das áreas em que o potencial erosivo é maior/ menor assim como dos períodos do ano em que a chuva tem maior potencial de erosão do solo. Assim, compreendendo tais condições é possível pensar nas medidas de mitigação, de planejamento e gestão de uso da terra em relação as medidas a serem aplicadas a fim de redução dos impactos pluviométricos no espaço urbano (sobretudo os movimentos de massa). A distribuição da erosividade mensal das chuvas demonstrou que os bairros Posse e Pedro do Rio foram os mais presentes dentre os bairros mais relevantes em relação aos maiores valores de potencial erosivo das chuvas (EI30). O mês com a maior quantidade de bairros com EI30 expressivos para o ano de 2016 foi fevereiro (7 bairros) seguido de janeiro (6 bairros) e novembro e dezembro (ambos com 5 bairros). Assim, o período mais indicado para planejamento e execução das medidas de prevenção em termos de manejo e uso do solo e cobertura da terra no município de Petrópolis foram os meses março, abril, maio, julho, agosto, setembro e outubro, enquanto que os demais apresentaram tanto elevados valores de EI30  quanto de bairros com registros de EI30 significativos (sendo, portanto o período em que as ações preventivas, de manejo e gestão já devam estar em vigor).