O objetivo desse trabalho foi avaliar a composição morfológica da planta de híbridos de milho convencionais e transgênicos em diferentes épocas de corte. Foi avaliado a composição física da planta de diferentes híbridos de milho simples convencionais (SYN-7205, DKB-240, BG-7060 e BX-898) e suas contrapartes transgênicas (SYN-7205 TL, DKB-240 Y, BG-7060 H e BX-898 Y). As plantas de milho dos diferentes tratamentos foram avaliadas a cada sete dias a partir do 86° dia após emergência (DAE) até o 121° DAE para avaliação de seus componentes estruturais (colmo, folhas, brácteas mais sabugo, e grãos). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, subdividido no tempo com a parcela, constituindo-se em oito tratamentos, num esquema fatorial 4 x 2 (sendo quatro híbridos simples convencionais: SYN-7205, DKB-240, BG-7060 e BX-898 e quatro híbridos simples transgênicos: SYN-7205 TL, DKB-240 Y, BG-7060 H e BX-898 Y), e subparcela em seis datas de avaliação (tempo), com quatro repetições. Não houve interação significativa (P>0,05) entre híbrido e transgenia para nenhuma das variáveis, assim como não houve diferença (P>0,05) entre as médias gerais dos híbridos transgênicos versus convencionais para os mesmos parâmetros. Com o avanço do período do enchimento de grãos (86 DAE) à maturidade fisiológica (121 DAE) das plantas de milho, de maneira geral, independente da biotecnologia e híbrido, contatou-se que as participações percentuais de colmo e folhas na planta de milho reduziram diariamente na ordem de 0,3870% e 0,4479% para colmo e folhas, respectivamente. Com relação a percentagem de grãos, o híbrido SYN-7205 apresentou o maior acúmulo percentual dessa fração, com aumento diário na ordem de 1,1993%. Independente da presença ou não da biotecnologia, todos os híbridos avaliados apresentaram composição morfológica próxima do ideal para produção de silagem aos 121 dia após a emergência.