Resumo A Universidade é tida como uma organização que produz conhecimento científico e que atualmente precisa organizar suas ações para a produção e gestão do conhecimento no sentido de sua própria sobrevivência e cumprimento da missão de formar novos profissionais. O docente é um personagem central neste processo, visto que suas funções estão diretamente relacionadas com a produção e disseminação do conhecimento, além do desenvolvimento de pessoas. Entretanto, a função docente também é fortemente influenciada pelas mudanças sociais e econômicas do mundo globalizado. Assim, este estudo visa compreender como a percepção da própria saúde pode afetar o processo de gestão do trabalho docente de um grupo de docentes de ensino superior. Para este fim foram aplicados questionários à 80 docentes do ensino superior de uma instituição privada, com questões sobre aspectos socioeconômicos e profissionais, além da versão curta do questionário genérico de avaliação de qualidade de vida-SF-36. Os dados obtidos indicam que a saúde influencia na gestão do trabalho pedagógico, em especial sobre produção científica e inovação de metodologias em sala de aula. Desta forma, conclui-se que os processos de gestão do conhecimento podem auxiliar na melhoria das condições de saúde docente e, consequentemente, na gestão do seu trabalho. Palavras-chave: Docentes. Ensino superior. Gestão do conhecimento. Qualidade de vida. Gestão do trabalho.
O acidente vascular encefálico (AVE) promove uma hemiparesia que consequentemente reduz a funcionalidade do indivíduo. Existem várias técnicas de reabilitação para recuperar a funcionalidade total ou parcial dos membros acometidos, mas recentemente tem ganhado destaque a técnica de terapia do espelho (TE). O objetivo do estudo foi analisar os efeitos da TE na funcionalidade do membro superior de pacientes com pós-AVE com hemiparesia. Trata-se de uma série de casos com paciente hemiparéticos decorrente de AVE. Foi avaliado o déficit sensório e motor do hemicorpo parético, as medidas de espasticidade e a independência funcional. Foi utilizado uma intervenção individual de 12 sessões, 2 vezes por semana durante 50 minutos. Foi utilizado a TE durante exercícios de mobilização passiva e ativa do membro superior e atividades funcionais associados a exercícios de coordenação motora fina. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva. Participaram 3 indivíduos pós-AVE com predomínio da lesão no hemicorpo esquerdo. Houve uma melhora da funcionalidade e redução da espasticidade em todos os participantes após a intervenção com TE. Além disso, houve melhora e evolução na classificação de moderada para leve do déficit sensório motor após a intervenção com TE da maioria dos pacientes. Conclui-se que a TE contribuiu para a melhora da capacidade funcional de pacientes pós-AVE com hemiparesia. Além disso, a intervenção apresenta ótimos resultados em relação à relação ao déficit sensório e melhora do tônus muscular.
A expansibilidade torácica pode ser afetada pelo excesso de gordura corporal. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo comparar a capacidade vital forçada (CVF) e o volume expiratório forçado (VEF) no primeiro segundo, antes e após um programa de exercícios respiratórios para idosos obesos. Trata-se deum estudo quase-experimental e longitudinal, que utilizou a cinesioterapia respiratória como método de intervenção em idosos obesos. Os participantes foram avaliados antes e após a intervenção por meio da espirometria. Não houve diferença significativa nos valores de CVF (p= 0,39) e VEF1 (p= 0,53), nos momentospré e pós-intervenção. Baseado nos resultados apresentados, conclui-se que 12 semanas de intervenção de cinesioterapia respiratória não provoca alterações significativas na capacidade pulmonar em idosos obesos.
O câncer de mama é um dos tumores mais incidentes entre as mulheres ocasionando acometimentos cardiovasculares, motores e sexuais. O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de disfunção sexual em mulheres mastectomizadas e analisar a correlação entre os domínios da resposta sexual nas fases da resposta sexual feminina. Trata-se de um estudo transversal com 54 mulheres que realizaram a cirurgia de mastectomia com idades entre 30 a 59 anos. Para avaliar a disfunção sexual foi utilizado o instrumento Female Sexual Function Index. Foi possível verificar que a prevalência de disfunção sexual entre as mulheres mastectomizadas foi de 77,7%. As fases da resposta sexual que mostraram-se significantemente afetadas foram: excitação (r = 0,86), lubrificação (r = 0,80), orgasmo (r =0,86), satisfação ( r = 0,81), dor (r =0,80) e a primeira fase da resposta sexual que é o desejo (r = 0,41) apresentou correlação moderada. Em relação ao desempenho sexual, nenhuma mulher obteve desempenho excelente, somente 12 apresentaram resultado bom e 42 tiveram resultado ruim. Houve uma alta prevalência de disfunção sexual entre as mulheres mastectomizadas e apresentando alteração nos aspectos relacionados com a excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor. Sugerimos, portanto, que novos estudos que abordem essa temática sejam realizados, para elucidar a relação entre os domínios da resposta sexual e a disfunção sexual em mulheres submetidas à mastectomia. Fica evidente a importância de promover estratégias, ações e intervenções de promoção da saúde para mulheres mastectomizadas no contexto da interdisciplinaridade.
A atrofia muscular espinhal (AME) é um tipo de doença neuromuscular específica, causada pela degeneração dos motoneurônios, resultando em atrofias e fraqueza muscular progressiva. A utilização de medicamentos associado à reabilitação buscam proporcionar mais qualidade de vida ao indivíduo e a família. O objetivo foi verificar o nível de percepção das famílias de pacientes com AME sobre a eficácia do uso da medicação Spinraza® associada à fisioterapia. Trata-se de um estudo transversal, quanti-qualitativo, realizado por meio de um formulário online enviado às famílias de indivíduos com AME de todo Brasil, as quais responderam a um questionário semiestruturado com perguntas relacionadas ao uso do medicamento Spinraza® e o tratamento fisioterapêutico. Foi realizada a estatística descritiva. Participaram 114 famílias, sendo que 60% havia indivíduos que fazem uso do fármaco. Em relação ao tratamento fisioterapêutico, apenas 1 criança não faz o acompanhamento com este profissional. A maioria dos familiares (53%) destacou que perceberam maiores avanços no tratamento com a fisioterapia associada ao uso do medicamento e 8% desses, acreditam que somente a fisioterapia já é suficiente. Conclui-se que os familiares de indivíduos com AME apresentam uma percepção positiva da melhora do quadro clínico quando o mesmo realiza o uso do medicamento Spinraza® associado à fisioterapia. Nesse sentido, a combinação de ambas as abordagens de tratamento devem sem incentivadas para impedir a progressão da AME, proporcionando melhor qualidade de vida para o indivíduo e a família.
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