Trata-se de um estudo qualitativo cujo objetivo foi identificar o atendimento que é oferecido aos familiares de portadores de transtornos mentais nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e compreender o cotidiano da família do portador de transtorno mental. Os dados foram coletados no período de maio a junho de 2007, por meio de entrevistas semi-estruturadas e observação de cinco famílias nos respectivos domicílios. Os dados foram submetidos à análise temática que gerou duas categorias: 1) o transtorno mental na perspectiva da família e a relação com serviço de saúde; 2) convivendo com a doença mental. Os resultados corroboram a importância de, em casos de transtorno mental, ter a família como cliente do processo de cuidado, e a necessidade do preparo dos profissionais para suprir as necessidades das pessoas que freqüentam estes serviços.
The study aimed at learning about the care provided to people with hypertension in primary care from the perspective of health workers. The data was collected through focus groups in five cities in the northwest of the state of Paraná. It was observed that, although the study was conducted with teams of different municipalities, the meanings and perceptions regarding the care provided and the difficulties experienced are similar in many aspects. In general, the Basic Health Units meet the most urgent needs of users, despite the adoption of strategies for treatment adherence, for various reasons, cannot reach the entire population, undermining the quality of care, even with the commitment of the team.
RESUMO Esse paper tem por objetivo relatar a experiência de participantes de um grupo de pesquisa (Núcleo de Estudos Pesquisa, Assistência e Apoio a Famílias-NEPAAF) ao desenvolver assistência a famílias de portadores de transtornos mentais com base nos pressupostos de Waidman. A proposta de trabalho abrange três níveis: o cuidado individual à família, o cuidado grupal e as atividades denominadas extramuros. O cuidado individual às famílias se faz quase exclusivamente em forma de visitas domiciliares, sendo os atendimentos realizados de acordo com as necessidades de cada família, levando-se em consideração sua unicidade e realidade. As atividades grupais são desenvolvidas na Associação Maringaense de Saúde Mental ou na unidade básica de saúde em que são organizados grupos de autoajuda, nos quais se discutem questões de relevância para o grupo. Nas atividades denominadas extramuros ou de reinserção social realizam-se atividades destinadas a tornar efetiva a desinstitucionalização. Para tanto é preciso pensar na reinserção social a partir do fortalecimento da rede de apoio em que o portador de transtorno mental e sua família estão envolvidos, mediante incentivo à participação nas associações de saúde mental, em oficinas e cooperativas de trabalho, em grupos de psicoeducação e outras organizações ou atividades congêneres.
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