Esta pesquisa objetivou analisar as percepções de enfermeiros quanto a morte dos pacientes em tratamento oncológico. Tal estudo valeu-se do método qualitativo, do tipo estudo de caso, tendo como sujeitos 10 enfermeiros oncológicos, com os quais foi utilizada a entrevista semiestruturada como técnica. Buscando analisar os resultados à luz da psicodinâmica do trabalho, a partir da qual pode-se compreender que os profissionais, identificam a morte como um processo natural, frequentemente vivenciado em sua profissão. No entanto apontaram vivenciarem tristeza e frustração mediante ao desligamento do paciente. Concluindo que embora os profissionais demonstrem lidar com a finitude de modo "natural", também experimentam sentimentos desconfortáveis, porém não adoeceram, visto que as defesas utilizadas garantem a integridade do ego em contato com a realidade.
Este trabalho, financiado pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), teve por objetivo (re) pensar a saúde mental de mulheres/mães trabalhadoras frente ao exercício das atividades profissionais em contexto de saúde no tempo de pandemia da Covid-19, além de apresentar e descrever o sentido do trabalho para estas. Para tanto, adotou-se como método a pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Participaram do estudo 06 mulheres, mães e profissionais atuantes na área da saúde, vinculadas ao setor público de um município situado no sul de Minas Gerais. Foi utilizada a entrevista semiestruturada como técnica, a tratativa dos dados foram a partir da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados foram analisados pelo viés da psicodinâmica do trabalho em diálogo com as teorias de gênero. Como resultado, compreendeu-se que a combinação trabalho e família vem carregada de adversidade para estas mulheres, mas fatores como o compartilhamento de cuidado com a prole, bem como os afazeres domésticos, refletem em uma melhor qualidade de vida para as mesmas, já que contribui para uma menor sobrecarga de cuidado. Neste contexto, as profissionais relataram a vivência de conflitos, tais como, o relacionamento com o companheiro, a escassez de uma efetiva rede de apoio e a sobrecarga física e mental diante da conciliação maternidade e carreira profissional.
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