Objetivou-se retratar consequências e significados das experiências alimentares de pessoas com DCNTs. Trata-se de uma revisão narrativa realizada pela busca em bases de dados, utilizando o referencial teórico de Castellanos (2015). 28 estudos qualitativos ou mistos, publicados entre 2003 e 2022, compuseram o corpus de análise, predominando a população de pessoas com câncer (n=9), doença renal crônica (n=7) e diabetes mellitus (n=5). Emergiram quatro temas associados a essas experiências alimentares: 1- A presença de sintomas como motivador para mudanças alimentares; 2- Perda de autonomia para fazer escolhas alimentares e do prazer em comer; 3- Impacto da interação profissional de saúde-cliente; e 4- A influência do núcleo social nas experiências alimentares. Poucos estudos das Ciências Sociais, Humanas e da Saúde aprofundaram-se em como essas pessoas lidam com as consequências e significados do comer, sendo necessário olhar para a multidimensionalidade da alimentação nos processos terapêuticos visando o cuidado integral ao ser humano.

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