Objective: To assess the quality of life and the burden of female caregivers. Method: Descriptive, cross-sectional, quantitative study carried out with 224 informal caregivers from March to July 2016. Three instruments were used: a characterization form for the caregiver, the WHOQOL-Bref questionnaire and the Zarit Burden Interview. The following tests were used: Cronbach’s Alpha, Kolmogorov-Smirnov, Kruskal-Wallis, Spearman and Mann-Whitney. Results: The mean age of caregivers was 51.8 years with a standard deviation of 13.7. They were predominantly married, had a low income and low level of education, were first-degree relatives, had been providing care for one to five years and presented some pathology. The associations of quality of life that presented statistical significance were: income, marital status, number of people living with the caregiver and time of care. Conclusion: The burden was negatively correlated with QOL, that is, the greater the burden, the more impaired will be the life of these caregivers.
Objetivo: identificar as possíveis dificuldades sentidas por cuidadoras informais de pessoas com mobilidade física prejudicada, bem como orientá-las visando qualificar o cuidado prestado. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado no período de fevereiro a maio de 2016, por meio de visita domiciliar, em Unidades Básicas de Saúde do município de Campina Grande - Paraíba. Os sujeitos do estudo foram mulheres cuidadoras de pessoas com mobilidade física prejudicada. A coleta foi realizada em três momentos: aplicação de questionário para traçar o perfil das cuidadoras; observação, através da qual se detectou as necessidades apresentadas e qualificação das cuidadoras na prestação dos cuidados. Na análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, da qual surgiram três grandes categorias: Limitações das cuidadoras x prática do cuidar, Dificuldades no ato de cuidar e Sentimentos das cuidadoras x Pessoa cuidada. Resultados: Em relação aos dados obtidos, verificou-se que: são inúmeras as limitações enfrentadas pelas cuidadoras, devido à falta de orientação e apoio por parte dos profissionais de saúde; as dificuldades presentes no exercício do cuidar geram consequências para quem está sendo cuidado e para a própria cuidadora; a orientação oferecida às cuidadoras informais favorece a prestação de uma assistência qualificada. Conclusão: essa pesquisa foi de grande contribuição para desenvolver nas cuidadoras uma visão crítica e a partir deste ponto, potencializar suas ações de cuidado, colaborando para aquisição de conhecimento e habilidades que proporcionam um cuidado direcionado a patologia do cliente, possibilitando a prestação de uma assistência qualificada. Palavras chave: Assistência domiciliar. Cuidadores. Enfermagem.
Objetivo: analisar a produção científica acerca das contribuições do prontuário eletrônico para pacientes, profissionais e instituições de saúde. Método: revisão integrativa da literatura, realizada no mês de fevereiro e março de 2020, nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e BVS. Sendo incluídos artigos escritos em inglês, espanhol e português. Os artigos selecionados foram gerenciados no programa JabRef Reference Manager 2.5. Resultados: Na busca inicial foram identificados 91 artigos, sendo incluídos 07 no estudo. Todos os manuscritos pertenciam à área de saúde e apresentavam contribuições para pacientes, profissionais e instituições de saúde. Conclusão: a análise dos artigos mostra-se de grande relevância, uma vez que evidencia que a utilização do prontuário eletrônico proporciona contribuições éticas, legais, aspectos de segurança, estímulo ao trabalho em equipe, aumento da qualidade e produtividade do serviço, integração de informações, atualização de dados, subsídio à pesquisa e auditoria. Descritores: Prontuário Eletrônico. Informática em Saúde. Prestação de Cuidados de Saúde.
Objetivo: compartilhar os desafios e as experiências vivenciados por uma mulher com deficiência física desde a concepção até a maternidade. Método: trata-se de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, realizado durante o período de abril a julho de 2014 em Campina Grande - PB. O sujeito do estudo foi uma mulher com deficiência física, que deu à luz uma criança. A pesquisa foi realizada em três momentos: aplicação de um questionário-piloto, que tratou do perfil da participante; três visitas domiciliares, nas quais as entrevistas foram subdivididas em três categorias e foram realizadas ações educativas a fim de desmistificar possíveis dúvidas. Na análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo, de onde emergiram três grandes categorias: mulher com deficiência; gestante com deficiência e mãe com deficiência. Resultados: verificou-se uma autoimagem fragilizada e contraditória; episódios em que o preconceito foi vivenciado pela cadeirante; preocupação por não se mostrar atraente para os homens; medo de o filho nascer com deficiência; o filho visto como uma motivação e futuro cuidador. Conclusão: o enfermeiro deve estar apto a encarar situações semelhantes, a prestar uma assistência de qualidade e ter conhecimentos sobre educação em saúde, para que possa auxiliar no processo de inclusão desses indivíduos no meio social. Para isso, é necessário investir em aprimoramento, conhecimento e prática, com o objetivo de promover um atendimento holístico e o bem-estar dessa população com deficiência. Palavras chave: Enfermagem. Gravidez. Pessoas com deficiência.
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 DOI O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO As Políticas de Saúde Mental no Brasil são marcadas pela criação do primeiro hospício até os fundamentos atuais orientados pelos princípios da Reforma Psiquiátrica Brasileira como processo social complexo, sinalizadas pelo desinstitucionalização no âmbito da loucura e do sofrimento mental. O processo da reforma psiquiátrica no Brasil começou no final da década de 70, no contexto da redemocratização nacional, ou seja, na luta contra a ditadura militar. Com a ruptura do hospital psiquiátrico, o sujeito deixa de ser reduzido à doença e passa a ser usuário, cidadão que utiliza os recursos públicos. O trabalho dito "terapêutico" dos profissionais que antes se restringia ao espaço manicomial e às atividades de controle e vigilância, agora se amplia para a atuação no território; espaço não apenas administrativo, mas das relações sociais, políticas, afetivas e ideológicas. A Constituição de 1988 foi um salto importante na história da saúde mental brasileira. A saúde mental passa a ser um eixo dentro da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A continuidade, o acolhimento, envolvimento e corresponsabilização dos seus grupos familiares são dispositivos importantes para a descontrução manicomial. As experiências dos Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e das equipes volantes de psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, associados aos profissionais de saúde da ESF abrem o sulco do campo pós-manicomial e contribuem para a clínica comprometida com a vida, com uma subjetividade livre e com uma maneira de existir orientada para justiça social e a liberdade. Suicídio, depressão, redução da intervenção psiquiátrica, diminuição de mortes por violência e a diminuição do uso patológico de drogas legais e ilegais se constituem hoje como problemas de saúde pública no Brasil e desafios para o SUS (Sistema Único de Saúde). Ao longo deste volume serão discutidos aspectos da Reforma Psiquiátrica no Brasil, os principais desafios da saúde mental, experiências e práticas implantadas na ESF e nos Caps brasileiros.
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