Justificativa e objetivo: Triatomíneos são hospedeiros invertebrados do Trypanosoma cruzi, agente etiológico da doença de Chagas, parasitose que atingem mamíferos, incluindo humanos. Tendo em vista que estes insetos são considerados fontes naturais de infecção, o presente estudo teve como objetivo avaliar a ocorrência da infestação por triatomíneos no ambiente doméstico do Município de Aurora (CE), no período entre 2012 a 2015. Métodos: Os dados secundários sobre capturas de espécies e análise de infecção por T. cruzi foram obtidos junto ao Laboratório de Entomologia Médica Zolide Mota Ribeiro em Juazeiro do Norte, CE, do Programa de Controle da Doença de Chagas. Resultados: Foram capturados 1.176 espécimes de triatomíneos, dos quais 85,71% foram encontrados no peridomicílio e identificados como pertencentes às espécies Triatoma pseudomaculata (81,38%), T. brasiliensis (15,73%), Rhodnius nasutus (1,45%), Panstrongylus lutzi (1,28%) e P. megistus (0,17%). Dos triatomíneos analisados, a maioria eram ninfas (64,80%), seguido por machos adultos (17,52%) e 0,34% estavam infectados com Trypanosoma cruzi. Esses insetos infectados pertenciam às espécies T. pseudomaculata (0,42%) e T. brasiliensis (0,55%), sendo 80% ninfas. Conclusão: É expressivo o índice de infestação triatomínica no intradomicílio e, especialmente, no peridomicílio, representando um risco a saúde da população de Aurora, já que foram diagnosticadas triatomíneos parasitadas pelo Trypanosoma cruzi. Além disso, as espécies mais prevalentes nesse estudo estão entre as principais espécies vetoras do mal de Chagas no Cariri, Ceará e Brasil. DESCRITORES: Insetos vetores. Infecção. Transmissão de Doença Infecciosa. Doença de Chagas
Resumo: São escassos ou insuficientes os estudos no Brasil que avaliem a presença de microrganismos em exames de citologia oncótica. Nesse sentido, o presente estudo objetivou determinar o perfil epidemiológico de mulheres submetidas ao exame citopatológico na Unidade Básica de Saúde da Família Sinobilina Peixoto em Crato-CE. Trata-se de uma investigação epidemiológica de cunho descritivo, exploratório, documental, retrospectivo em uma abordagem quantitativa. Foram analisados 215 prontuários de mulheres entre 12 e 50 anos de idade sexualmente ativas que realizaram exame citopatológico no período de 2010 a 2012. Analisouse dados demográficos (idade, escolaridade e raça/cor) e achados patológicos (Trichomonas vaginalis, Gardnerella vaginallis e Candida sp.). Dos prontuários analisados em 31,6% foram identificados um ou mais microrganismo patogênico do trato geniturinário feminino, sendo eles Trichomonas vaginalis (3,3%), Gardnerella vaginallis (19,5%) e Candida sp. (7,6%). As mulheres na faixa etária de 25 a 39 anos, com grau de escolaridade até o Ensino Médio e raça/cor parda apresentaram os maiores níveis de infecção. Após análise dos dados percebe-se que se faz necessário redefinir as estratégias de trabalho da Unidade de Saúde, para que os serviços oferecidos atendam às demandas da população melhorando o atendimento às mulheres e atraindoas para a realização do exame ginecológico, sendo necessário maior empenho para que sintam-se acolhidas na Unidade de Saúde. Sugere-se que sejam elaboradas campanhas que visem atrair mulheres na faixa etária com maior incidência, baixa escolaridade, pardas e que vivem nas periferias para a realização do exame de citologia oncótica.
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