Aspectos relAcionAis, fAmiliAres e sociAis dA relAção pAi-filho com deficiênciA físicA Relational, social and family aspects of fatheR-child with physical disabilities RelationshipsMiguel Cláudio Moriel CHACON 1 Terrível é o pai que come o peixe que o filho pesca, ou aquele que aprisiona o conhecimento, sonega potência ao filho; ou, ainda, aquele que desqualifica o filho que não sabe pescar como ele, obrigando-o a carregar sua sombra, isto é, a identificar-se com as projeções de suas falácias, defeitos, inferioridades e temores. (LIMA FILHO, 2002, p. 75).RESUMO: a pesquisa buscou informações da relação pai-filho deficiente físico quanto ao espaço, responsabilidades e sentimentos que o pai tem na relação parental. Dez pais, com idade entre 31 e 66 anos, níveis de instrução e profissão diversos, responderam a um questionário com 19 questões semiestruturadas, agrupadas em 16 categorias de análise. Concluímos que há diferenças no tempo de percepção dos pais sobre a deficiência. A informação geralmente chega pelo médico, mas quando a deficiência não possui alto grau de visibilidade e comprometimento só será percebida com o tempo. O choque da descoberta e comportamentos de rejeição são sentimentos prevalecentes nos pais. A maioria aponta diferenças de papéis na criação e consideram que cabe exclusivamente a eles prover a família e à mãe acompanhar o filho. Sentem que dividem com as mães as responsabilidades pelo cuidado, na maioria das vezes não se sentem acusados em se distanciar, e procuram acompanhar os tratamentos. Os filhos são tão apegados a eles quanto aos demais familiares. Para viver com um mínimo de Qualidade de Vida, foi unânime a necessidade de melhor rendimento e do Benefício de Prestação Continuada. A maioria assume o sentimento de medo de gerar outros filhos com deficiência; a baixa expectativa em relação à independência total dos mesmos, e entre os pais que possuem mais que um filho, a maioria reconhece a existência de tratamento diferenciado. A maioria atribui as causas a erros médicos. Os pais sentem como as mães, mas manifestam-se diferentemente. PALAVRAS-CHAVE:Educação Especial. Pai. Relacionamento Parental. Deficiência Física. Família. ABSTRACT:The survey sought information from the relationship between father and child with disability regarding space, responsibilities and feelings in the parental relationship. Ten fathers, aged 31 to 66 years, with varied educational and professional backgrounds, answered a questionnaire with 19 semi-structured questions grouped into 16 categories of analysis. The conclusion showed that fathers perceive disability differently over time. The information usually comes from a doctor, but when the disability is not very evident, and doesn't cause significant impairment, realization comes over time. The shock of the discovery and behaviors of rejection are major feelings for fathers. Most fathers report differences in roles played by women and men in raising children; they believe that their responsibility is to provide for the family, while the mother's duty is to ac...
http://dx.doi.org/10.5902/1984686X9204 Entre os alunos com necessidades educacionais especiais, sujeitos da educação especial, encontram-se aqueles que apresentam altas habilidades/superdotação, um fenômeno complexo que demanda o envolvimento de profissionais e pesquisadores da área educacional a fim de favorecer o desenvolvimento da potencialidade destes alunos. Neste sentido, objetivamos identificar e analisar teses e dissertações que se propõem a investigar a temática das altas habilidades/superdotação, verificando a participação da área da Educação nestas pesquisas. O estudo se deu por meio de levantamento bibliográfico, norteado pelas seguintes questões: As pesquisas sobre altas habilidades/superdotação vêm crescendo nos últimos anos? Qual é a participação da área da Educação nestas pesquisas? Quais os assuntos relacionados às altas habilidades/superdotação abordados na Educação? A quais instituições estes pesquisadores estão vinculados? Os resultados nos mostram que estas pesquisas apresentam uma tendência crescente e que há predomínio da área da Educação nesta produção científica. No entanto, há um desequilíbrio entre as instituições que se propõe a investigar a temática nas regiões brasileiras, bem como entre os assuntos abordados por estas pesquisas sobre altas habilidades/superdotação.
As condições de vida e saúde de pessoas acima de 50 anos com deficiência e seus cuidadores em um município paulista ResumoPessoas com deficiência, ao se tornarem idosas, muitas vezes apresentam problemas mais complexos, devido às dificuldades de inserção social ativa. Este estudo se propõe a caracterizar as condições sociodemográficas e de saúde de pessoas com deficiência com idade acima de 50 anos, e de seus respectivos cuidadores. Trata-se de estudo descritivo realizado por meio de entrevistas com 43 idosos com deficiência e 39 cuidadores. Constatou-se que as pessoas com deficiência vivem com algum familiar, 51,2% não frequentaram o ensino formal, 69,8% sobrevivem da aposentadoria, 46,5% utilizam três medicamentos ou mais e 69,8% não realizam exame preventivo de câncer de mama/útero ou próstata. Dos cuidadores, 79,5% são do gênero feminino, 84,7% têm pouca ou nenhuma escolaridade, sendo irmão(a) ou sobrinho(a), são cuidadores há dez anos ou mais, não recebem ajuda de outros parentes e não têm atividade regular de lazer. Entre eles, 18% relatam três ou mais problemas de saúde e 44% fazem uso de três ou mais medicamentos. As pessoas acima dos 50 anos, com deficiência, apresentam algumas características semelhantes a outros idosos dependentes, mas sua condição de dependência é de longa duração, o que demanda ações de saúde diferenciadas tanto para esse idoso como para o cuidador. AbstractAs disabled people become older, they often have more complex problems, due to the difficulties of social active insertion. This study aims to characterize the sociodemographic and health conditions of people with disabilities aged 50 years and over, Palavras-chave: Saúde do Idoso. Pessoas com Deficiência. Visitadores Domiciliares. Relações Profissional-paciente. Cuidadores.
RESUMO: o computador está presente no cotidiano escolar e sua utilização, por meio de softwares educativos, deve ser mediado e planejado para que esse recurso contribua para a aprendizagem dos alunos, inclusive aqueles com deficiência intelectual (DI). Sendo assim, tivemos por objetivo propor atividades específicas de informática para alunos com DI, por meio de softwares educativos, além de quantificar e analisar as estratégias técnicas e pedagógicas utilizadas. Participaram da pesquisa seis alunos categorizados como DI, matriculados em duas escolas públicas. Para coletar informações utilizamos protocolos de observação e diário de campo. Os dados foram analisados de maneira quantitativa e qualitativa, sendo estes baseados nos conceitos de mediação e zona de desenvolvimento proximal da teoria histórico-cultural. Os resultados indicaram que se os conteúdos trabalhados nas aulas de informática convergirem com as atividades propostas em sala de aula, os alunos com DI têm oportunidades de experienciar atividades diferenciadas que lhes possibilitem o sucesso. Observamos que foram as estratégias de ensino que possibilitaram aos alunos participantes compreender e realizar corretamente as atividades propostas. Dessa maneira, consideramos que os conhecimentos técnicos a respeito dos softwares educativos e os conhecimentos pedagógicos sobre o conteúdo que está sendo trabalhado, não são suficientes para que a atividade proposta contribua para o desenvolvimento de alunos com DI. PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Softwares Educativos. Deficiência Intelectual. Estratégias Técnicas e Pedagógicas. ABSTRACT:The computer is present in everyday school life and using it with educational software must be mediated and planned in order for this resource to contribute to student learning, including those with intellectual disabilities (ID). Therefore, the aim was to propose specific computer activities for students with ID using educational software, and to quantify and analyze the technical and pedagogical strategies used. The participants were six students with ID enrolled in two public schools. To collect information we used observation protocols and a field journal. Data were analyzed quantitatively and qualitatively, based on the concepts of mediation and the zone of proximal development of cultural-historical theory. The results indicated that when the content developed in the computer classes were compatible with the proposed activities in the classroom, students with ID had opportunities to experience different activities that enable them to be successful. We noted that what enabled them to understand and correctly perform the proposed activities were the teaching strategies. Thus, we consider that technical knowledge about educational software and pedagogical knowledge about content that is being worked on, are insufficient to ensure that the proposed activity will contribute to the development of students with ID.
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