Perfil de imunoglobulinas, cura clínica e bacteriológica após diferentes tratamentos para a mastite clínica bovinaO presente estudo objetivou avaliar o perfil das Ig durante os diferentes tratamentos de vacas com mastite clínica. Para isso, 30 vacas com mastite clínica em um quarto mamário foram utilizadas e divididas em três grupos. O primeiro grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento combinado com infusão intramamária de 8,5mg de sulfato de cefquinoma após cada ordenha, totalizando três aplicações e administração intramuscular de 2,5mg/kg de enrofloxacina por três dias. O segundo grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento intramamário, com infusão intramamária de 8,5mg de sulfato de cefquinoma, após cada ordenha, totalizando três aplicações. O terceiro grupo foi composto por 10 animais submetidos ao tratamento sistêmico, com 2,5mg/kg de enrofloxacina, durante três dias. As amostras de leite foram coletadas de todos os animais antes dos tratamentos (momento 0), no segundo (momento 1), no quinto (momento 2) e no 12º dia (momento 3) após o término dos tratamentos. Estas foram submetidas à contagem de células somáticas, ao California Mastitis Test (CMT), ao exame bacteriológico e à quantificação das IgG 1 , IgG 2 , IgA e IgM. O tratamento combinado foi mais eficaz e precoce na taxa de cura clínica, na redução dos escores de CMT e da contagem de células somáticas. Além disso, os resultados do presente estudo demonstraram que as concentrações lácteas das diferentes classes de Ig, apesar de sua importância biológica, não estão relacionadas ao prognóstico da mastite clínica bovina, ou seja, não podem ser consideradas marcadores robustos associados à cura clínica e/ou bacteriológica da infecção intramamária.Palavras-chave: terapia, infecção intramamária, imunidade humoral, contagem de células somáticas, vaca leiteira ABSTRACT
A imunização vacinal é um dos meios mais eficazes na redução de morbimortalidade por doenças consideradas imunopreveníveis, sendo importante para a biossegurança de estudantes de Medicina. O objetivo deste estudo foi realizar o levantamento epidemiológico referente às imunizações contra hepatite B e tétano de estudantes de Medicina de Volta Redonda, RJ. Foi aplicado um questionário validado em 202 estudantes, sendo os mesmos distribuídos entre o 2º, 6º, 9º e 11º semestres do curso de Medicina de Volta Redonda, regularmente matriculados no ano de 2018. Foi constatado que 38,1% do total de alunos desconheciam sua situação vacinal quanto à vacinação contra hepatite B. O desconhecimento dessa vacinação foi reduzido no decorrer do curso, sendo o valor de 58% dos alunos do segundo semestre contra 11% no décimo primeiro semestre. A porcentagem de alunos com o reforço da vacina contra o tétano desatualizada (última dose há mais de 10 anos) variou de 20% no nono semestre a 11% no sexto e décimo primeiro semestres. Os resultados obtidos são consistentes com a literatura e mostram um notável desconhecimento dos estudantes quanto à atualização das vacinas contra hepatite B e tétano. Faz-se necessário o planejamento de ações de saúde nas instituições médicas de educação, principalmente, através da obrigatoriedade legal de controle do estado de saúde dos estudantes, visando à maximização da cobertura imunológica. Palavras-chave: Vacinação. Cobertura Vacinal. Tétano. Hepatite Viral Humana. AbstractVaccine immunization is one of the most effective means of reducing morbidity and mortality by diseases considered to be immunopreventable and is important for the biosafety of Medicine students. Objective to carry out the epidemiological survey regarding immunizations against hepatitis B and tetanus of Medicine students from Volta Redonda, RJ. Methods: A validated questionnaire was applied to 202 students, being distributed among the 2nd, 6th, 9th and 11th semesters of the Medicine course of Volta Redonda, regularly enrolled in 2018. Results: It was found that 38.1% of the total number of students did not know their vaccination status regarding hepatitis B vaccination. The lack of knowledge about this vaccination was reduced during the course, with 58% of the students in the second semester being 11% in the eleventh semester. The percentage of students with the outdated tetanus booster (last dose for more than 10 years) ranged from 20% in the ninth semester to 11% in the sixth and eleventh semesters. Discussion: Our results are consistent with the literature and show a notable lack of knowledge of the students regarding the update of hepatitis B and tetanus vaccines. Conclusion: It is necessary to plan health actions in medical educational institutions, mainly through the legal obligation to control the students’ health status, aiming at maximizing immunological coverage. Keywords: Vaccination. Vaccination Coverage. Tetanus. Viral Human Hepatitis.
A vaginose bacteriana representa o distúrbio ginecológico mais prevalente em mulheres com idade reprodutiva e tem como etiologia principal a alteração da microbiota vaginal normal, composta predominantemente por lactobacilos, que inibem o crescimento e a adesão de patógenos fornecendo defesa local. O gênero Lactobacillus contém mais de 80 espécies, em que os predominantes no canal vaginal da mulher em idade reprodutiva são: L. crispatus (30,1%), L. jensenii (26,5%), L. gasseri (22,9%) e L. vaginalis (8,4%), destes o L. crispatus demonstrou ser o maior produtor de acido lático e o melhor protetor contra infecções. Devido as suas características benéficas, o L. crispatus poderia ser utilizado como biomarcador de saúde vaginal e como probiótico. Os lactobacilos vaginais usados como probióticos na recolonização e na manutenção da microbiota vaginal, combinados com antibióticos ou não, podem ser eficientes no tratamento e na prevenção de infecções vaginais. Entretanto é preciso mais estudos para confirmar os benefícios do uso de probióticos no tratamento da vaginose.
A vaginose bacteriana representa o distúrbio ginecológico mais prevalente em mulheres com idade reprodutiva e tem como etiologia principal a alteração da microbiota vaginal normal, composta predominantemente por lactobacilos, que inibem o crescimento e a adesão de patógenos fornecendo defesa local. O gênero Lactobacillus contém mais de 80 espécies, em que os predominantes no canal vaginal da mulher em idade reprodutiva são: L. crispatus (30,1%), L. jensenii (26,5%), L. gasseri (22,9%) e L. vaginalis (8,4%), destes o L. crispatus demonstrou ser o maior produtor de acido lático e o melhor protetor contra infecções. Devido as suas características benéficas, o L. crispatus poderia ser utilizado como biomarcador de saúde vaginal e como probiótico. Os lactobacilos vaginais usados como probióticos na recolonização e na manutenção da microbiota vaginal, combinados com antibióticos ou não, podem ser eficientes no tratamento e na prevenção de infecções vaginais. Entretanto é preciso mais estudos para confirmar os benefícios do uso de probióticos no tratamento da vaginose.
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