A síndrome de Klippel-Trenaunay é uma anormalidade congênita rara de manifestações clínicas inconstantes e origem etiológica ainda desconhecida caracterizada no paciente pela tríade: mancha vinho do porto, veias varicosas e hipertrofia óssea e dos tecidos moles. Tal condição prediz risco a gravidez, considerando o aumento de intercorrências como hemorragia e trombose. Além desse agravo, a gravidez na adolescência é um adicional de risco à ocorrência de gestação em portadores desta síndrome considerando-se a potencialização de agravos relacionados a gravidez na adolescência. Trata-se de um estudo prospectivo do tipo relato de caso, cujo estudo será de uma adolescente, 14 anos, grávida, portadora da Síndrome de Klippel-Trenaunay. Os dados foram coletados a partir de um protocolo estabelecido pelos pesquisadores durante as visitas domiciliares mensais e as informações foram analisadas posteriormente. De forma geral, observou-se um desfecho positivo nesse caso, no entanto, a gestação em mulheres portadoras de SKT, especialmente adolescente, necessita de cautela e atento acompanhamento, visto os altos riscos que tal patologia pode gerar nesse período.
A violência doméstica contra as mulheres no Brasil necessita ser discutida no âmbito da saúde, desde o nível acadêmico. Este artigo teve o objetivo de investigar o preparo dos discentes da saúde, no munícipio de Marabá-Pará, no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica. Tratou-se de um estudo transversal e quantitativo. Os dados foram coletados via questionário aplicado. Os documentos foram elaborados na plataforma de formulários Google e enviados por aplicativo de mensagens. O questionário possuía 22 itens objetivos, avaliando o perfil epidemiológico dos participantes e o conhecimento adquirido sobre a temática. Entre os 49 questionários respondidos, notou-se que os participantes eram, em maioria, do sexo feminino, cursavam o 8º semestre e estavam na faixa etária de 21 anos. Quanto ao preparo acerca do atendimento das vítimas, 69,4% estudaram sobre a temática em alguma disciplina da graduação e esse contato ocorreu, principalmente, em Saúde da Mulher (44%) e em Enfermagem no cuidado à Saúde da Mulher (63,3%). A respeito da aquisição de preparo psicológico para lidar com as vítimas durante a graduação, 63,3% responderam que não adquiriram. Quanto à noção sobre as ações legais em suspeita de violência contra mulher, 71,4% dos alunos responderam que conhecem “algumas, mas não todas”, e apenas 16,3% responderam que sim. De forma geral, muitos estudantes não se sentem aptos para realizar o atendimento das vítimas e apontam como principal proposta de melhoria dessa situação a inclusão da violência contra a mulher no PPC (Projeto Pedagógico do Curso) das graduações da saúde.
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