Objetivo: Transmitir informações a respeito das diversas formas de infecção pelo vírus HPV, correlacionando suas manifestações clínicas a partir do relato de caso de paciente com infecção plantar. Detalhamento do caso: Paciente MAF, 40 anos, acompanhada em ambulatório de Ginecologia por quadro de verrugas genitais e anais, queixa-se de calosidades nos pés de longa data, com dor à pressão plantar, de evolução há 5 anos. Ao exame físico, genitália apresentava lesão única verrucosa em região perianal e lesão verrucoide vulvar sugestivas de HPV. Nos pés, foi evidenciada a presença de múltiplas lesões hiperceratóticas, disseminadas, prevalecendo em pé esquerdo, com nodulação subcutânea à palpação. Diante da suspeita de lesões induzidas por HPV foi prescrito Thuya 6CH diariamente. No retorno, paciente havia apresentado melhora do quadro, permanecendo em acompanhamento. Considerações Finais: Observa-se vasta gama de manifestações clínicas pelo vírus HPV, pouco exploradas devido à dificuldade em encontrar na literatura imagens semelhantes às obtidas no caso para comparação. O quadro clínico inespecífico dificulta o tratamento, prolongando o ciclo de disseminação do vírus, prejudicando as pacientes.
Objetivo: Comparar dados antropométricos, hábitos alimentares e frequência de esportes em crianças de uma rede pública e particular de ensino. Métodos: Participaram do estudo 80 crianças, com faixa etária de 7 a 10 anos, na qual 35 estavam na escola pública e 45 em uma escola particular. Foram coletados os dados antropométricos peso, altura e calculado o índice de massa corporal. Posteriormente, foi aplicado um questionário em cada participante sobre a qualidade de seus hábitos alimentares e prática de esportes. Foi utilizado o teste t de Student para comparação de dois grupos independentes; e, nos dados em que estiveram envolvidos mais que dois grupos, foi realizada a Análise de Variância de Fisher (ANOVA) com pós-teste de Tukey, com nível de significância de 5,0% (α=0,05). Resultados: A proporção de crianças que praticam esportes (p=0,0060*) e a frequência dessa prática (p=0,003*) são maiores nos escolares da escola particular; as crianças das escolas públicas apresentaram maior proporção de refeições frente à televisão (p=0,0026*). Conclusão: Estes achados demonstram características de hábitos de saúde, relevantes para o crescimento e desenvolvimento da criança, que apresentam diferenças entre as redes de ensino pública e particular, ressaltando que a rede pública deve priorizar mudanças para minimizar possíveis hábitos que comprometerão a criança pela sua vida.
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