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No Brasil, o Câncer de Próstata (CaP) é o segundo mais comum em homens e com alta taxa de morbimortalidade. Por isso, preconiza-se a importância do rastreamento precoce a partir dos 50 anos de idade. Assim, este trabalho tem o objetivo de analisar as dificuldades de rastreio e diagnóstico encontradas na Atenção Primária à Saúde (APS) para prevenção do CaP. Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, com busca realizada mutuamente por dois pesquisadores na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Scielo e PubMed, por meio do cruzamento dos descritores “câncer de próstata”, “rastreamento” e “diagnóstico”, com o operador booleano and. Para a realização da busca e seleção dos artigos, foram utilizados os seguintes critérios de elegibilidade: produções dos últimos dois anos; com texto completo disponível; e nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca inicial resultou em 488 artigos, dos quais 105 atenderam aos critérios de elegibilidade adotados. Destes, excluídas as duplicidades, sete foram selecionados para comporem o corpus da revisão por atenderem ao objetivo do estudo. Foi possível identificar fatores que dificultam a tomada de decisão dos homens para a realização do rastreio e diagnóstico do CaP, destacando-se crenças, autovulnerabilidade do sexo masculino e a comunicação médica. Além disso, constataram-se divergências entre profissionais de saúde sobre a padronização de critérios para o rastreio. Ressalta-se a necessidade da constância de pesquisas a fim de identificar as dificuldades de rastreio e diagnóstico do CaP.

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