Introdução: Estudos têm demostrado que os hábitos alimentares das pessoas estão relacionados com a ocorrência de afecções gástricas. Objetivos: Identificar o hábito alimentar e associa-los às afecções gástricas detectadas no exame de endoscopia digestiva alta. Métodos: Estudo de corte transversal, caráter descritivo e abordagem quantitativa. Foi realizado com pacientes dispépticos atendidos em um serviço público de endoscopia em Imperatriz, Maranhão, no período de outubro de 2015 a fevereiro de 2018. Os dados dos pacientes foram coletados por meio de um instrumento semiestruturado que contemplava dados sociodemográficos, clínicos e hábitos alimentares, além de consulta aos prontuários para investigação dos diagnósticos endoscópicos das afecções gástricas. Os dados foram analisados utilizando o programa de estatística SPSS 22.0. Resultados: A amostra foi composta de 551 pacientes dispépticos, sendo 185 (33,5%) homens e 366 (66,5%) mulheres apresentando média de idade de 42,9 anos, com desvio padrão de 16,6 anos. Em relação ao hábito alimentar, a maioria dos pacientes consumiam frutas, verduras, farinha de mandioca e carnes vermelhas. As alterações endoscópicas da mucosa gastrointestinal foram identificadas em 96,3%, porém não estavam associadas aos hábitos alimentares. Observou-se que 23,7% dos pacientes tiveram diagnostico endoscópico de esofagite erosiva, 85,1% gastrite e 9,1% úlcera péptica. Verificou-se associação entre o consumo de farinha de mandioca com a presença do diagnóstico de esofagite erosiva (p=0,03). Conclusões: Evidenciou-se no presente estudo que o consumo de verduras, frutas, farinha de mandioca e carne vermelha é frequente entre os pacientes dispépticos investigados; e o consumo de farinha de mandioca estava associado a afecção gastrointestinal de esofagite erosiva.
Objetivou-se identificar as percepções das gestantes que vivem com o HIV sobre a maternidade e conhecer as expectativas e os sentimentos vivenciados por essas mulheres. Pesquisa descritiva, documental, qualitativa, com a participação de 17 gestantes soropositivas para o HIV, atendidas no Serviço de Atendimento Especializado em HIV/aids do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz-MA realizada entre setembro de 2019 e julho de 2020. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob parecer 2.496.047. As falas das participantes foram gravadas e analisadas segundo a análise do conteúdo e encontrou-se quatro categorias: Sentimentos vivenciados ao diagnóstico do HIV e perspectivas para o futuro; Sentimentos relacionados a gestação no contexto do HIV; Esperanças e expectativas com o futuro do filho; Sensação de impotência diante da impossibilidade de amamentar. Para algumas a descoberta do diagnóstico de soropositividade gerou sentimentos de medo e raiva, algumas se decidiram pela gravidez e para outras a gravidez não foi planejada. Percebeu-se a importância da equipe multidisciplinar para o processo de adaptação da gestante no seu contexto, principalmente no momento de pré-natal.
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