RESUMONíveis excessivos de ruído nas unidades neonatais podem comprometer a saúde dos bebês, profissionais de saúde e familiares. Objetiva-se determinar os níveis de ruído ambiente na unidade de cuidado intermediário neonatal de um hospital universitário de Ribeirão Preto -SP. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e observacional. O ruído ambiente foi dimensionado na enfermaria de manipulação mínima desta unidade, em duas semanas consecutivas, sendo doze horas por dia, das 7 às 19 horas, na primeira semana, e doze horas diárias, das 19 às 7 horas, na segunda semana. Utilizou-se o dosímetro Quest-400, posicionado na área central da enfermaria e suspenso a 70cm do teto. O nível médio de ruído na unidade foi de 60,8dBA. A variabilidade do Leq na semana foi de 20,8dBA (51,8 a 72,6dBA), Lpeak 23,6dBA (90,1 a 113,7dBA), Lmax 42,8dBA (52,1 a 90,9dBA) e do Lmin foi de 1,4dBA (50,7 a 52,1dBA). Os níveis de ruído foram intensos em todos os turnos e dias da semana da coleta de dados, situando-se acima das recomendações e normas técnicas para níveis de ruído adequados em unidades neonatais.Palavras-chave: Ruído. Unidades Hospitalares. Audição. Recém-nascido.
INTRODUÇÃOBebês admitidos em unidades de cuidados intensivos neonatais (UCINs) e intermediários deparam-se com uma dura realidade atinente à doença e ao seu tratamento, somada ao ambiente neonatal, que é um local novo e desconhecido para eles e seus familiares, com uma sobrecarga de eventos que podem ocasionar estímulos sensoriais em excesso ou até mesmo a falta desses estímulos, o que pode resultar em estresse (1)