El texto propone mapear diferentes representaciones sobre lo femenino en la publicidad brasileña de actualidad: tanto la reproducción de estereotipos que reiteran la desigualdad de género así como la ruptura de modelos cristalizados a través de la valorización de la autonomía de la mujer. A partir de datos de investigaciones que demuestran el cuestionamiento del público en referencia a los patrones femeninos, así como la repercusión de comerciales que fueron considerados machistas por el público, pretendemos reflejar la relación instituida entre publicidad y sociedad, y destacar la necesidad de reconfiguración de las formas de pensar y representar las cuestiones de género en la comunicación publicitaria.
Este artigo busca compreender como as construções de pressão estética e de gordofobia estão engendradas nas representações dos corpos femininos nos memes brasileiros durante a pandemia de COVID-19. O suporte teórico volta-se à apontamentos sobre o meme como elemento cultural brasileiro, a articulação da subjetividade e do corpo feminino, além das construções de beleza e de hostilização a partir do tamanho dos corpos. A investigação baseou-se na Análise de Discurso aplicada em um corpus composto por memes coletados no Instagram e no Google. Os resultados mostram discursos que perpetuam violência estrutural e violência de gênero através da construção da imagem corporal feminina. O material revela que as construções sociais sob o corpo e a beleza estão presentes desde a infância e as distinções sociais atribuídas aos corpos magro e gordo.
Resumo: A partir de resultados de pesquisa quantitativa aplicada com mais de duas mil mães em todo o Brasil, neste artigo, visamos discutir de que maneira a escrita de narrativas pessoais sobre a maternidade e suas respectivas interações nas redes sociais digitais incidem nos processos de subjetivação do papel social das mães que constroem e ressignificam esses discursos. Os objetivos compreendem apresentar o feminismo matricêntrico como base teórica e conceitual; refletir sobre a maternidade e as redes sociais digitais; e analisar os sentidos de maternidade produzidos pelas e nas trocas e interações nas redes sociais digitais. Assim, do tensionamento entre as bases teóricas do feminismo matricêntrico com o material empírico foi possível observar que as práticas discursivas sobre a maternidade nas redes sociais possibilitam a estas mulheres reconhecer e falar sobre desigualdades que experimentam e que conformam seus papéis e identidades.
O texto justifica-se pela escassez de estudos de recepção que sistematizem os conceitos de classe e gênero como categorias analíticas. A partir de uma pesquisa realizada com mulheres da classe trabalhadora, refletimos sobre a formulação teórica e analítica de um objeto de estudo a partir da teoria social de Bourdieu e das perspectivas de Martin-Barbero e Garcia Canclini. A fim de exemplificar a operacionalização do habitus em um estudo de recepção e consumo midiático, apresentamos o traçado teórico-metodológico de nosso estudo através do que denominamos “esquemas analíticos”, que nos permitiram articular a teoria com o contexto social e a posição de classe e de gênero das entrevistadas.
Resumo O texto articula a teoria social de Bourdieu e as teorias das mediações de Martín-Barbero e do consumo cultural de García Canclini, com objetivo de compreender como as apropriações dos conteúdos midiáticos entre mulheres da classe trabalhadora colabora para a conformação dos seus habitus de classe e de gênero. A discussão, proposta a partir da articulação de duas pesquisas empíricas, aponta a relevância de se traçar um panorama do capital cultural, em especial aquele acumulado na família e na escola, como forma de melhor compreender as dinâmicas que constituem o processo do consumo cultural, midiático e da recepção.
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