OBJECTIVE: To explore the association of occupational pesticide exposure with acute and mental health symptoms. METHODS: Cross-sectional survey carried out with 78 Brazilian family farmers, who were pesticide applicators and helpers conveniently selected. Symptoms and exposure data were collected by interviews, and mental health outcomes by the Self-Reporting Questionnaire. Blood samples were analyzed to assess cholinesterase levels. Exposure indicators and symptoms were compared between applicators and helpers, and Poisson regression was performed to estimate prevalence ratios. RESULTS: Farmers reported exposure to multiple pesticides from early ages; they worked without safety training, technical support, and full protective equipment, and they had a high prevalence of acute and mental health symptoms (e.g., headache, mucosal irritation, tachycardia, and depressive signs). Applicators had more cholinesterase changes than helpers, but less symptoms. Helpers used less personal protection and had significantly higher prevalence ratio of headache, dyspnea, wheezing, cough, poor digestion, tiredness, and feeling worthless, after adjustment. CONCLUSIONS: Acute and mental health symptoms were observed, both among farmers and helpers. Thus, surveillance actions must be reinforced in Brazil, technical support and safety training improved, focused on applicators and helpers, who are occupationally and environmentally exposed to pesticides. Agricultural practices of these groups with less pesticide use should receive incentive.
Este trabalho é uma revisão de escopo realizada nas bases de dados PubMed, Scopus, BIREME, SciELO e Web of Science, que incluiu publicações de dezembro de 2019 a maio de 2020, com o objetivo de identificar e sistematizar a literatura sobre a situação das pessoas com deficiência nos primeiros meses da pandemia da COVID-19. A revisão foi orientada para a busca de artigos originais, publicados em revistas indexadas e revisados por pares, além de literatura cinzenta especializada. Foram revisados 386 textos e incluídos no estudo 33 artigos e documentos. O resultado da revisão apontou três categorias temáticas que refletem as principais discussões apresentadas na literatura sobre o tema: vulnerabilidades das pessoas com deficiência diante da pandemia; direitos das pessoas com deficiência nesse contexto; e medidas de proteção e acesso à informação sobre COVID-19 voltadas para pessoas com deficiência. No contexto de emergência em saúde pública, comunidades historicamente marginalizadas, como as pessoas com deficiência, correm o risco de se sentirem mais vulneráveis, bem como sofrerem privações e discriminação nos planos de triagem de atendimento, além de preconceitos e estigmas que influenciam nas tomadas de decisão na assistência em saúde e intensificam desigualdades preexistentes, tornando esse grupo mais suscetível ao adoecimento e à desproteção social. Embora as pessoas com deficiência tenham sido reconhecidas como grupo de risco para COVID-19, houve um atraso, por parte dos governos, na construção de planos de enfrentamento à doença para essa população. São escassos estudos para a compreensão dos efeitos da pandemia da COVID-19 nas pessoas com deficiência, especialmente no sentido da efetivação de medidas de prevenção, controle e proteção que garantam a equidade no cuidado.
Este ensaio discute as repercussões da pandemia COVID-19 na relação trabalho e saúde, sob a perspectiva do risco e vulnerabilidade de trabalhadores. A pandemia tem se configurado como uma crise humanitária, uma vez que tanto a doença quanto as medidas de contenção desta geram efeitos socioeconômicos persistentes. Nesse contexto, a categoria trabalho assume um papel relevante, seja pela viabilidade de manutenção do distanciamento social e das condições de vida permitidas pelo vínculo de trabalho, seja pela impossibilidade de adoção das estratégias de proteção devido à precarização do trabalho. A construção do ensaio iniciou com base numa revisão da literatura na interface COVID-19 e saúde dos trabalhadores, realizada de dezembro de 2019 a abril de 2020, nas bases PubMed, BIREME, Cochrane Library, medRxiv e LitCovid, bem como da literatura cinza. Profissionais de saúde são mais acometidos, mas também com maior acesso ao diagnóstico, persistindo lacunas sobre as demais categorias profissionais, bem como sobre os determinantes sociais que implicam uma maior vulnerabilidade relacionada ao trabalho. A pandemia coincide no Brasil com uma conjuntura na qual trabalhadoras(es) acumulam perdas relevantes de direitos trabalhistas e previdenciários, somadas às desigualdades sociais preexistentes, ao exemplo de precariedade de moradia, com maiores exposição e risco. Embora a evolução da pandemia ainda esteja em curso, prevê-se que as desigualdades sociais se intensificarão com a profunda retração da economia, e trabalhadores devem ser alvo prioritário da atenção no controle e disseminação da doença, além de eixo articulador das políticas públicas de proteção social e à saúde.
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