Introdução: O CrossFit tem como pilar o desenvolvimento do condicionamento físico e está se difundindo entre a população, tanto em modalidades competitivas quanto não competitivas. O treinamento faz uso de três padrões para orientar o condicionamento físico: desenvolvimento de habilidades, como resistência e força; bom rendimento em toda atividade; e competência e desenvolvimento das vias determinantes do condicionamento metabólico. Objetivo: Reunir os tipos mais frequentes de lesões provocadas pela prática de CrossFit e as causas e os fatores de risco para o desenvolvimento destas. Metodologia: A revisão da literatura foi realizada ao longo dos meses de outubro e novembro de 2021, por meio das bases de dados PubMed, BVS, LILACS e IBECS, utilizando os termos MeSH “high intensity interval training”, “sports injury” e “injury”. Resultados: Foram inseridas 8 publicações neste estudo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão e foi confeccionada uma tabela com os principais achados de cada estudo. Os resultados encontrados foram subdivididos em 4 grupos relacionados a: MMSS; MMII; tronco e coluna; fatores de risco para lesões. As lesões de ombro e joelho são as mais prevalentes, e há necessidade de mais estudos sobre lesões de coluna e tronco. No que tange aos fatores de risco para o desenvolvimento de lesões, as correlações entre tempo de prática do CrossFit, frequência de treinos e participação de competições não são bem definidas. Conclusão: As prevalências das lesões divergem entre os estudos, todavia as lesões de ombro são mais predominantes em MMSS, joelhos, em MMII e região lombar, na coluna vertebral. Apesar da literatura escassa sobre o tema, torna-se evidente a necessidade de acompanhamento por meio de profissionais capacitados para evitar a ocorrência de lesões.
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Objetivo: Compilar evidências científicas recentes sobre as adaptações fisiológicas que ocorrem no coração de atletas amadores. Revisão bibliográfica: A prática de exercícios físicos proporciona um aumento do trabalho cardíaco para suprir a demanda metabólica, o que pode provocar adaptações fisiológicas a depender de vários fatores, como o tipo de exercício realizado, sendo esse predominantemente de força, resistência ou misto. Com a popularização da prática de atividades físicas por pessoas que não dependem do esporte como fonte de renda, os atletas amadores, tornou-se significativo a análise de registros de adaptações cardíacas fisiológicas induzidas pelo exercício que podem ocorrer nesses indivíduos. Com isso, foi possível observar as principais adaptações em praticantes de exercícios de resistência, que incluem as adaptações morfológicas do coração, no sistema de condução do impulso elétrico, além de adaptações bioquímicas e funcionais do sistema cardiovascular. Já as induzidas pelos exercícios de força, incluem predominantemente as adaptações morfológicas e funcionais, enquanto as desenvolvidas pela prática de exercícios mistos incluem alterações funcionais, morfológicas e elétricas. Considerações finais: Percebe-se a necessidade de um maior monitoramento cardiológico em atletas amadores, tendo em vista o risco aumentado de complicações cardiovasculares nesses atletas.
MAGALHÃES, G. A. Nível de aptidão física relacionada à saúde de policiais militares da 17ª companhia do 34º batalhão de polícia militar do estado de minas gerais, 2009.
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