Introdução: O mieloma múltiplo é uma patologia maligna plasmocitária, decorrente da multiplicação desordenada e clonal de plasmócitos presentes na medula óssea. Os plasmócitos são células responsáveis pela produção de anticorpos monoclonais. O acúmulo dessas células na medula óssea, provoca destruição óssea, ocasionando fraturas e dores intensas. Objetivo: Descrever a fisiopatologia do mieloma múltiplo e suas características. Material e métodos: A presente pesquisa trata-se de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa exploratória do tipo narrativa, na qual foram realizadas buscas nas bases de dados eletrônicos nacionais e internacionais como: Google acadêmico, SciELO e Pubmed, no período de 2015-2020 na língua portuguesa utilizando os descritores: Mieloma, neoplasia e medula óssea, de modo que, os critérios de inclusão consistiram em estudos que estavam relacionados a temática, e os de exclusão aqueles que não se associavam a temática sobre mieloma múltiplo. Resultados: O mieloma múltiplo anteriormente definido de leucemia de células imortais, é uma neoplasia caracterizada pelo aumento de células plasmáticas adultas e jovens (plasmócitos), com substituição medular e alterações nos anticorpos monoclonais. Essas alterações provocam lesões em órgãos e tecidos como: ósseo, hematopoiético (anemia) e renal (insuficiência renal). No decorre, de sua evolução, percebe-se um aumento desordenado da célula óssea osteoclasto, célula cujo a principal função e produzir enzimas responsáveis pela degradação da matriz óssea mineralizada, originado lesões osteolíticas graves nos pacientes com mieloma múltiplo. Sua fisiopatologia molecular engloba inúmeras causas. Primeiro acontece a translocação, envolvendo o locús de uma das classes do anticorpo, produzindo um diminuto clone. Com o passar dos anos, acontece mutações cromossômicas complementares, que estão relacionados na ativação de oncogenes e na multiplicação de plasmócitos neoplásicos, provocando assim o surgimento do mieloma múltiplo. Dentre as diversas alterações cromossômicas se destaca as deleções 13q14, deleções 17p13 e anomalias 11q. Conclusão: O estudo de sua fisiopatologia é importante para melhor compreensão da doença e escolha da melhor terapêutica a ser aplicada, já que é uma doença extremamente agressiva e destrutiva do tecido ósseo.
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